terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Como a Globo e a imprensa brasileira distorcem o conflito árabe-israelense




Ontem, de 25/1/2016, Shlomit Krigman foi atacada na "Cisjordânia ocupada" enquanto andava perto de um parque. Ela foi morta a facadas por dois terroristas palestinos. O G1 (da Globo) erra a idade da vitima, que tinha apenas 23 anos, e apresenta os terroristas mortos por policiais como as verdadeiras vitimas:



Do Terra, ainda pior:



Shlomit Krigman:

Para o Terra e a Globo as vítimas são os dois terroristas que mataram uma moça desarmada de 23 anos a facadas.


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Globo e o terrorismo: Nos EUA estudantes esfaqueados são as vítimas, em Israel o terrorista que esfaqueou inocentes é a vítima


Os dois casos são iguais, mas os fatos são apresentados de forma completamente diferente:
Um terrorista muçulmano esfaqueia inocentes e é morto pelo polícia antes de conseguir fazer mais vítimas.



sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Ataques terroristas que a imprensa brasileira não mostra

Terrorista palestino atropela civis e depois os ataca com facão de açougueiro

Ataque realizado no dia 13/10/2015. Terrorista palestino atropela inocentes em um ponto de onibus e depois ataca os feridos com uma machete. Ele assassinou o rabino Yeshayahu Krishevsky. 

Terrorista palestino esfaqueia policial e é morto.

Ataque terrorista em Jerusalém, no dia 10 de outubro de 2015 

Terrorista palestino ataca casal com um filho de 2 anos e mata duas pessoas

O terrorista Mohammed Shafik Halabi, armado com uma faca, atacou um casal de judeus religiosos na cidade de Jerusalém neste sábado a noite, dia 3/10/2015. 

O terrorista feriu a criança, a mulher e matou o marido, Aharon Banita Bennett (21) e o rabino Nehemia Lavi (41), que tentava ajudar a família. 

Neste exato momento, apenas algumas horas após o ataque terrorista, uma página em árabe no Facebook criada em homenagem ao terrorista já conta com quase 3000 curtidas. A página se refere ao criminoso como الشهيد (shahíd/mártir islâmico), um título honorífico concedido post-mortem aos muçulmanos quando estes se sacrificam em nome do Islã. 

Mais sobre o caso.

Terrorista palestina é presa depois de esfaquear policial


O ataque terrorista aconteceu no dia 12/10/2015 em Giv'at haTahmoshet (גבעת התחמושת).

Casal judeu é fuzilado na frente dos 4 filhos pequenos e "moderado" Fatah de Mahmoud Abbas reivindica a autoria do atentado terrorista

Naama e Eitam Henkin

Na quinta-feira a noite, dia 01/10/2015, terroristas árabes-palestinos fuzilaram o carro onde viajavam Eitam, Naama Henkin e seus 4 filhos pequenos. O casal foi morto na frente de seus filhos, que ficaram feridos. 
No dia seguinte Mahmoud Al-Aloul, membro do comitê central do Fatah, o "moderado" partido partido político/grupo terrorista do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, reivindicou a autoria do ataque terrorista em nome do grupo: 

"A Brigada dos Mártires de al-Aqsa, a ala militar do Movimento de Libertação Nacional Palestino Fatah, aceita responsabilidade pela operação em Itamar (o ataque terrorista) realizada contra colonos, levando-os para a morte."
Mais sobre o caso 

Terroristas palestinos esfaqueiam menino de 13 anos andando de bibicleta
Dois terroristas palestinos, Ahmed Manasra (13 anos) e seu primo Hassan (15 anos), esfaquearam duas pessoas no dia 12/10/2015. 
Uma das vítimas é um menino de 13 anos que estava andando de bicicleta. As duas vítimas estão hospitalizadas em estado grave.

Terrorista palestino esfaqueia senhora de 70 anos de idade

O terrorista começou seu ataque ao esfaquear uma mulher judia de 70 anos de idade, causando ferimentos graves na vítima. Um motorista de ônibus que estava nas proximidades levou a mulher para dentro de seu ônibus e fechou as portas antes que o palestino pudesse embarcar.

O Jerusalem Post informa que o terrorista se chama Ahmed Sha'aban (23) e reside no bairro Ras el-Amud, em Jerusalém. Ele já tinha cumprido pena de três anos em uma prisão israelense por atividades terroristas. 

Ataque ocorrido no dia 13/10/2015.

Terroristas muçulmanos israelenses invadem ônibus em bairro judaico com armas e facas e ferem 16 inocentes 
O ataque ocorreu na manhã do dia 13/10/2015 dentro de um ônibus no bairro de Armon Hanatziv, quando dois terroristas muçulmanos israelenses abriram fogo e esfaquearam os passageiros.

Os terroristas atacaram inocentes desarmados deixando 16 pessoas feridas neste incidente, das quais três estão em estado crítico e três em situação grave.

domingo, 17 de maio de 2015

Depois de reconhecer estado palestino inexistente, Papa diz que o terrorista Mahmmoud Abbas pode ser o "anjo da paz"


Pope Francis exchanges gifts with Palestinian leader Mahmoud Abbas during an audience at the Vatican Saturday, May 16, 2015. (Alberto Pizzoli/Pool Photo via AP)


"Que o anjo da paz destrua o espírito maligno da guerra. Pensei em você: que você seja um anjo da paz ", disse o Papa, depois de presentear Mahmmod Abbas com um medalhão.

Foi com estas palavras que o Papa envergonhou a Igreja, apoiou um conhecido terrorista e legitimou a opressão sistemática de cristãos que ocorre nos territórios controlados por Mahmmoud Abbas.

Mahmmoud Abbas, o homem que o Papa Francisco diz poder ser o "anjo da paz", em vários momentos:
  • Abbas condecora com a "estrela da honra" o terrorista Nayef Hawatmeh, responsável pelo Massacre de Ma'alot, um dos piores atentados terroristas da história de Israel. No dia 15 de maio de 1974, terroristas palestinos assassinaram 26 reféns (incluindo 22 crianças de 5 a 12 anos) na escola primária Netiv Me'ir. Hawatmeh também comandou um ataque a um ônibus escolar que matou 9 crianças e três adultos, um atentado a bomba que deixou 7 mortos em Jerusalém e o assassinato de 4 reféns em Beit Shean.




  • Fatah, o movimento controlado por Abbas, declara em sua página oficial que Abdel Rahman al-Shaludi, o terrorista que atropelou 8 pessoas inocentes em uma estação de trem em Jerusalém, matando um bebê de três meses e uma jovem estudante equatoriana, é um "mártir heróico".  

Chaya Zisel Braun, de três meses de idade, e a estudante equatoriana Karen Mosquera (esquerda): vítimas fatais do "mártir heróico" de Mahmoud Abbas:









  • Em março de 2015, o mesmo Fatah de Mahmoud Abbas inaugurou um monumento em homenagem a Dalal Mughrabi, uma terrorista que participou dosequestro de um ônibus que resultou na morte 38 civis, incluindo 13 crianças. Outras 71 pessoas ficaram feridas.

  • Em cerimônia televisionada pelo canal oficial da Autoridade Palestina, no dia 31 de dezembro de 2013, Abbas glorifica terroristas que foram libertados por Israel. Entre os "heróis" estavam:  Jamal Abu Muhsin, que esfaqueou até a morte um idoso de 76 anos em um parque. O idoso era um sobrevivente do HolocaustoNa'im al-Shawamreh, que plantou um explosivo que matou um policial israelense, e Ahmed Kmeil, um terrorista responsável pela morte de um soldado israelense e 15 palestinos suspeitos de cooperar com Israel. 

  • Mahmoud Abbas financiou o Massacre de Munique, no qual 11 atletas israelenses foram assassinados durantes as Olimpíadas. Foi o que afirmou Abu Daoud, um dos mentores do ataque, em sua biografia. 



من الأفضل أن يموت اللاجئ في سورية، من التخلي عن حقه في العودة

"É melhor morrer como um refugiado na Síria do que abandonar o direito de retorno"

Esta é Israa al-Masri, uma pequena menina síria de origem palestina, fotografada momentos antes de morrer de fome no campo de Yarmouk: 



Este é o "anjo da paz" do Papa Francisco. 

Tanto para judeus quanto para árabes ele é o anjo da morte...

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Imprensa controlada pelos "sionistas": O Globo e Jornal do Brasil defendem Obama e seu acordo com Irã e atacam Netanyahu enquanto até a imprensa árabe faz o oposto





Palestina Livre

O jornal O Globo traz em sua edição do dia 3 de abril de 2015 uma chamada de capa sobre o programa nuclear iraniano. O jornal, repetindo as afirmações de Obama e da Casa Branca, classifica o acordo como uma "vitória da diplomacia" e como o "primeiro passo para a paz". 

O tom é o oposto do que se vê na imprensa árabe, que afirma que o acordo é apenas um apaziguamento e que permitirá que o Irã obtenha armamento nuclear. E tudo isso por causa da busca de Obama por glória e por um legado.  

Salah al-Mukhtar, Agência de Notícias Amnon / صلاح المختار، وكالة عمون الاخبارية

"Este é um acordo perigoso ... [ele] fornece ao Irã o que ele mais necessita para prosseguir com suas guerras e expansionismo contra os árabes: dinheiro"  
(أيها العرب عدوتكم اسرائيل الشرقية "ايران") 
 Hassan al-Barari, jornal al-Sharq / حسن البراري، صحيفة الشرق
"O Irã tem tentado intervir no Iraque, Líbano e Síria, e está vendo que não está pagando por isso ... Há também em Teerã um sentimento de que os EUA estão evitando um confronto militar com os iranianos."
(لدرء الخطر الأكبر) 

Os árabes, especialmente os que vivem no Golfo, consideram o acordo como um sinal de "fraqueza" do EUA e como uma luz verde para que o Irã prossiga com o seu regime "expansionista" no mundo árabe.

"Alguns países árabes se opõem ao acordo nuclear porque ele representa uma ameaça aos seus interesses", disse o jornal egípcio Al-Wafd, em um artigo intitulado "Acordo de Obama com o Irã ameaça mundo árabe."  (سياسيون: اتفاق أوباما مع إيران يهدد العالم العربي)

O jornal citou Hani al-Jamal, um pesquisador político egípcio, dizendo que o acordo significa que a comunidade internacional aceitou o Irã como uma potência nuclear. Ele previu que o acordo irá colocar o Irã e alguns países árabes, como Arábia Saudita e o Egito, em rota de colisão.

Jihad Odeh, um professor egípcio de ciência política, disse que as "realizações de Obama são projetadas para desmantelar o mundo árabe. Obama quer conquistar realizações históricas antes do fim de seu mandato, destruindo a al-Qaeda, buscando uma aproximação com Cuba e conseguindo um acordo nuclear com o Irã."

أن أوباما يريد أن يحقق إنجازات يسردها له التاريخ قبل انتهاء مدة ولايته الرئاسية عام 2016 عن طريق القضاء على القاعدة والتقارب مع كوبا والوصول الى اتفاق بخصوص النووى الإيرانى, مؤكداً أن إنجازات أوباما تهدف إلى تفكيك العالم العربى .

Ecoando o medo generalizado entre os árabes quanto as ambições territoriais do Irã no Oriente Médio, o analista político Hassan al-Barari escreveu no jornal al-Sharq, do Qatar, contra a política de apaziguamento e de busca de glória pessoal conduzida por Barack Obama:
"O Irã tem tentado intervir no Iraque, Líbano e Síria e está vendo que não está pagando qualquer preço -- pelo contrário, há tentativas por parte das grandes potências de alcançar entendimentos com o Irã. Há também um sentimento em Teerã de que os EUA estão tentando evitar um confronto militar com os iranianos e seus aliados. Os países do Golfo aprenderam com as lições do passado em diversas áreas. A política de apaziguamento só trouxe mais guerras. Qualquer tipo de apaziguamento com o Irã só vai levá-lo a pedir mais e, provavelmente, se intrometer nos assuntos internos dos países árabes e aumentar a sua arrogância."
إيران بدورها جربت التدخل في العراق ولبنان وسوريا وهي ترى أنها لا تدفع ثمنا لذلك، بل على العكس هناك محاولات من قبل القوى الكبرى في العالم للتفاهم مع إيران.. كما أن هناك انطباعا لدى إيران يفيد بأن الولايات المتحدة تتجنب مواجهة عسكرية مع قواتها أو حتى الفصائل التي تحظى بالدعم الإيراني، وإذا كان الأمر هكذا فالأمر – وفقا للإيرانيين – سينطبق على اليمن!

ويبدو أن دول الخليج تعلمت من دروس التاريخ في مناطق مختلفة، فسياسة الاسترضاء لم تجلب يوما من الأيام إلا الحروب، وثبت للقاصي والداني أن أي نوع من الاسترضاء مع إيران سيقود الأخيرة لطلب المزيد وربما حتى التدخل في شؤون الدول العربية وممارسة الغطرسة  

Salah al-Mukhtar, um colunista jordaniano, escreveu um artigo intitulado "Oh árabes, acordem! Seu inimigo é o Irã", no qual ele acusa os EUA de facilitar as guerras de Teerã contra os países árabes.

Descrevendo o Irã como "Israel oriental", al-Mukhtar diz que o aspecto mais perigoso do acordo é que ele permite que o Irã continue com suas "guerras destrutivas" contra os árabes. "Este é um acordo perigoso, principalmente para Arábia Saudita e para as forças de oposição no Iraque e na Síria", o colunista jordaniano advertiu. 

"Este acordo oferece ao Irã o que ele necessita para prosseguir com suas guerras e expansionismo contra os árabes: dinheiro. Acabar com as sanções é a maneira que a América tem para apoiar as guerras perigosas e diretas contra os árabes, o término das sanções também fornece aos iranianos os fundos necessários para alavancar seu avanço persa. Os EUA querem drenar a Arábia Saudita e os Estados Árabes do Golfo, em uma preparação para dividi-los."

O jornal libanês Daily Star, em um editorial intitulado "Um acordo ou legado?",  tambémexpressou ceticismo em relação ao acordo nuclear: 
"Como toda essa conversa de que este acordo vai contribuir para tornar o mundo mais seguro... se Obama está realmente preocupado com seu legado, especialmente no Oriente Médio, ele deve agora trabalhar com o Irã e incentivá-lo a se tornar, mais uma vez, um membro normal da comunidade internacional, e não um país que patrocina conflitos, seja diretamente ou através de seus aliados, em toda a região. Caso contrário, este acordo só deixaria o Irã maisencorajado em seu projeto expansionista".

Já Maryam Rajavi, a presidente do Conselho Nacional da Resistência iraniano, foi ainda mais clara, e afirmou que:
A declaração de generalidades, sem a assinatura e aprovação oficial do líder espiritual [aiatolá] Khamenei, não bloqueia o caminho de Teerã rumo a uma bomba nuclear, nem impede as suas fraudes. 
Continuar as conversações com o fascismo religioso no Irã - como parte de uma política de apaziguamento - não vai proteger a região e mundo da ameaça da proliferação nuclear. 
Obedecer as resoluções do Conselho de Segurança da ONU é a única maneira de bloquear os mulás [líderes religiosos] de obter armas nucleares. 
Leniência e concessões injustificadas por parte do P5 + 1 para o regime menos confiável do mundo só concede mais tempo e agrava ainda mais os perigos que ele representa para o povo iraniano, para a região e para o resto do mundo

quarta-feira, 18 de março de 2015

Jornal Nacional usa "carnaval" judaico como pretexto para mostrar Israel como uma sociedade violenta e belicosa; omite que árabes estão dando treinamento militar com armas de verdade para milhares de suas crianças

por Palestina Livre

A matéria exibida no dia 07/03/2015 usa uma festividade judaica como pano de fundo para focar em armas de brinquedo nas mãos de crianças israelenses. Isso acontece menos de um mês depois que diversos órgãos de imprensa árabe noticiaram que o Hamas estava recrutando crianças em mesquitas -- fato totalmente ignorado pelo jornal. As crianças árabes estão recebendo treinamento militar com armas reais.



Fontes:

Agence France-Presse: Os meninos soldados da Jihad Islâmica

Hamas faz vídeo para promover o recrutamento militar de crianças e treina milhares delas como soldados

Imprensa árabe: Hamas está recrutando crianças em mesquitas para lutar contra Israel

Diretor de escola da ONU em Gaza posta foto de crianças armadas e imagem louvando terroristas que mataram inocentes rezando em sinagoga

Jornal saudita defende primeiro-ministro de Israel e ataca Obama por permitir fabricação de bomba atômica pelo Irã

por Palestina Livre

A Arábia Saudita, que é um estado majoritariamente sunita, teme por sua segurança caso o Irã xiita consiga obter armamento nuclear. A monarquia do país tem se mostrado extremamente contrariada [1] [2] com a forma como a administração Obama vem negociando com o Irã -- e, de facto, permitindo que o estado islâmico xiita produza uma bomba atômica.

Hoje, o jornal saudita al-Jazira (que não tem nenhuma relação com o canal de TV do Qatar) publicou um artigo fazendo o que nenhum jornal árabe costuma fazer: defendendo o primeiro-ministro de Israel. O artigo ainda critica Obama de forma virulenta, chegando a chamá-lo de "um dos piores presidentes dos EUA" e acusando-o de apoiar o terrorismo islâmico.

Em um estado onde o ódio aos judeus [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] e a Israel é institucionalizado, e onde a imprensa é tão firmemente regulada e controlada, é impossível não acreditar que esta seja a posição oficial do governo do país.

Trechos do artigo escrito por Ahmed Alfaraj, publicado originalmente no jornal saudita al-Jazira:
"Em um ato sem precedentes na história política dos Estados Unidos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu um convite do presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, para discursar para ambas as casas do Congresso [...] Netanyahu vai discursar para expressar sua forte objeção a assinatura de um acordo entre a administração Obama e o Irã em relação a questão nuclear. Ele espera convencer os membros do Congresso de que está certo, o que pode atrasar o acordo.
"O presidente Obama e seu governo estão nitidamente furiosos. Não porque Netanyahu está intervindo em uma questão importante, a qual Obama espera que lhe traga glória pessoal, mas porque o presidente da Câmara [John Boehner] não consultou Obama antes de convidar Netanyahu, e Obama considera esta uma quebra do protocolo estabelecido. (fato desmentido pelo jornal pro-Obama New York Times)
"Esta tensão sem precedentes entre a administração Obama e Netanyahu é outra em uma longa série de episódios tensos e hostis entre Obama e Netanyahu. Mas a tensão nunca antes atingiu este nível, como refletido nas declarações da Conselheira de Segurança Nacional, Susan Rice, que disse que a conduta de Netanyahu foi inaceitável e até mesmo destrutiva... 
"A administração Obama não achou suficiente condenar a visita de Netanyahu. Obama anunciou que ele não vai se encontrar com Netanyahu, alegando que ele não se reune com líderes de estado pouco tempo antes da realização de eleições em seus países de origem, [embora] a eleição em Israel acontecerá semanas após a visita!! (Nota: Obama se encontrou como Angela Merkel e com David Cameron antes de eleições na Alemanha e na Grã Bretanha.) Da mesma forma, o vice-presidente americano Joseph Biden, cuja presença no discurso de Netanyahu no Congresso é esperada em virtude de seu papel constitucional como presidente do Senado, anunciou que estaria em uma viagem ao exterior [no dia do discurso de] Netanyahu!! O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, também disse que estaria na Suíça em reunião com os iranianos sobre a questão nuclear e, portanto, não seria capaz de assistir o discurso de Netanyahu!! O que irrita o governo Obama ainda mais é que Netanyahu recusou um pedido oficial feito por vários congressistas democratas para se encontrar com eles durante a [sua] visita!! 
"Vou terminar dizendo o seguinte: já que Obama é o padrinho das revoluções pré-fabricadas no mundo árabe, e uma vez que ele é aliado do Islã político, [que é] a mãe de [todas as] organizações terroristas, e já que ele está trabalhando para assinar um acordo com o Irã que virá às custas dos aliados de longa data dos EUA no Golfo, estou muito contente com a posição firme de Netanyahu e [com sua decisão] de falar contra o acordo nuclear no Congresso americano, apesar da raiva e da fúria do governo Obama. Eu acredito que a conduta de Netanyahu irá servir aos nossos interesses e ao povo do Golfo muito mais do que o comportamento insensato de um dos piores presidentes americanos. Você concorda comigo?"