POR ELWOOD MCQUAID
Vivemos em uma cultura que permite que vigaristas exerçam sua enganação impiedosa sobre pessoas desinformadas, confiantes e bem intencionadas.
O mundo se torna suscetível a mentiras quando fica mais enamorado com prazeres e distrações do que com o estudo sério dos fatos.
As artimanhas têm existido desde sempre, mas agora a mentira atingiu novos patamares. Mesmo os mais indecentes prevaricadores dos séculos passados não tomaram a iniciativa de alterar a história do povo judeu, sua ligação com a Terra Santa, ou sua fidelidade à cidade de Jerusalém.
Tudo isso mudou quando Yasser Arafat, o falecido líder palestino, instituiu uma estratégia de criar uma nova "verdade". Sua primeira asserção foi vista como digna de riso: Jesus, disse ele, foi, de fato, um palestino que lutava pela liberdade, batalhando contra os romanos da mesma forma que Arafat e sua laia estavam lutando contra os judeus "ilegais" que ocupam a chamada terra árabe de Israel.
Sua declaração bizarra de reivindicação anterior e do roubo praticado por Israel começaram uma nova tendência sobre como trazer uma solução final para a presença judaica no Oriente Médio. Assim como o propagandista nazista Joseph Goebbels, Arafat astuciosamente plantou mentiras que finalmente produziram uma farta colheita de "fatos" fictícios. Essas mentiras mascaradas como verdades não apenas têm subvertido a história verdadeira, mas têm vagarosamente criminalizado o Estado de Israel.
O plano de Arafat, na verdade, não tinha nada a ver com os fatos. Tudo dizia respeito a mudar as percepções. Considerando que pouquíssimas pessoas no Ocidente sabem a verdadeira história do Oriente Médio, a fantasia poderia muito bem passar por fato e, a seu devido tempo, mudar inteiramente o jogo.
Mudar as percepções sobre ele mesmo e sobre os palestinos foi algo que Arafat provou saber fazer extremamente bem. Sendo um dos maiores terroristas do mundo, ele orquestrou atividades terroristas contra Israel a partir de todas as partes do mundo, inclusive o seqüestro do navio de cruzeiro Achille Lauro, no dia 7 de outubro de 1985. Para o horror de todos, os palestinos subiram a bordo do navio e mataram o passageiro judeu Leon Klinghoffer, que estava sentado indefeso em sua cadeira de rodas. Depois, eles lançaram o seu corpo ao mar. Menos de dez anos mais tarde, Arafat ganhava o Prêmio Nobel da Paz.
Assombrosamente, o absurdo se tornou a norma em muitos círculos; e é a base lógica para se desalojar os israelenses e reconfigurar o Estado judeu em um feudo palestino. Quem teria acreditado que viria o dia em que a argumentação de que o povo judeu nunca existiu como presença no Oriente Médio seria tomada seriamente? Ou de que não havia nenhuma evidência física de que os templos judeus existiram no monte Moriá em Jerusalém?
Quem teria imaginado que alguém acreditaria que os judeus refugiados, que chegaram ao país depois da Segunda Guerra Mundial, eram invasores fugindo de um Holocausto que nunca existiu? E quem teria sonhado em defender a noção de que o povo judeu tramou a idéia do Holocausto para ludibriar o mundo e angariar simpatias para si mesmo?
Vivemos em uma cultura que permite que vigaristas exerçam sua enganação impiedosa sobre pessoas desinformadas, confiantes e bem intencionadas. Anualmente, fraudes e promessas mesquinhas de enormes recompensas enganam milhões e roubam deles suas economias ganhas a duro custo. Todavia, nenhum charlatão pode se igualar ao que tem sido praticado pelos inimigos de Israel. Eles odeiam o Estado judeu e farão qualquer coisa para causar sua destruição.
O sucesso deles é o resultado direto do fracasso da sociedade em propagar os fatos e em confrontar as mentiras com a inatacável verdade. O padrão que precisamos seguir está exposto em Deuteronômio 6.6-7:
"Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar".
O antídoto para o erro é a verdade. E não existe campo de batalha na terra que esteja mais em risco. O mundo se torna suscetível a mentiras quando fica mais enamorado com prazeres e distrações do que com o estudo sério dos fatos.
Por esta razão, estamos tentando colocar as coisas em ordem -- bíblica e historicamente -- a fim de ajudar a esclarecer a verdade sobre Israel.
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