Antes de 1948, o termo "palestino" era usado para descrever os judeus e era equivalente ao termo "sionista."
Martin Peretz, editor-chefe da New Republic, levantou a questão sobre se os árabes palestinos são um povo e nação distintos, e por isto ele está sendo denunciado em certos círculos. A fúria resultante criou uma cortina de fumaça sobre uma questão que merece exame em uma atmosfera de respeito e moderação. Os árabes palestinos são um povo distinto, separado dos outros árabes?
O fundador da Palestina árabe, Haj Amin al-Husseini, foi nomeado como mufti de Jerusalem e chefe do Alto Comitê Árabe pelos britânicos, durante o Mandato da Palestina, em 1921. Antes da derrota do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial, a região, chamada de Palestina pelos britânicos, tinha sido uma parte da província otomana da Síria. Husseini era um pan-arabista que via a região como uma parte da Síria e, posteriormente, como parte da Ummah, a pátria árabe. Husseini passou os anos da Segunda Guerra Mundial em Berlim, onde, depois de se encontrar com Hitler, ele foi considerado pelos nazistas como o líder no exílio de um futuro estado árabe-nazista, a ser estabelecido no Oriente Médio depois da vitória do Terceiro Reich. Os nazistas foram detidos nos portões da Palestina pelo britânico marechal de campo Bernard Montgomery, na batalha de El Alamein, em 1942.
Antes de 1948, o termo "palestino" era usado para descrever os judeus e era equivalente ao termo "sionista." Os moradores árabes da Palestina, a maioria dos quais emigraram para lá de forma paralela à emigração judaica, e que assim fizeram a fim de aproveitar as oportunidades econômicas ampliadas que acompanhavam a imigração judaica, consideravam a si mesmos ou como parte do Estado judaico emergente ou como parte de uma estado árabe mais amplo.
Como mufti de Jerusalem, Hussein teve como papel central levantar a imagem de Jerusalém como um local de importância para o Islã. Ele levantou fundos em países árabes e islâmicos para o folheamento a ouro da Cúpula da Mesquita, conhecida hoje como a Cúpula da Rocha, alegando que havia uma conspiração dos judeus para explodi-la. Os principais locais sagrados do Islã são Meca e Medina e as poucas referências a Jerusalém e Israel no Corão na verdade exortam à criação de um estado judaico.
Em 1919, o Emir Faisal, quando líder da delegação árabe para a Conferência de Paz de Paris, reconheceu a soberania judaica na Palestina, quando assinou o Acordo Faisal-Weizmann. Em 1922, o primeiro-ministro britânico Winston Chrurchill dividiu o Mandato Britânico da Palestina ao longo do Rio Jordão em Palestina Oriental, ou Transjordânia, e Palestina Ocidental, ou Cisjordânia. A Transjordânia, que seria reconhecida pela ONU como o Reino da Jordânia, em 1947, deveria ser a Palestina exclusivamente árabe, enquanto que a Cisjordânia, ou Palestina, seria igualmente reconhecida como Israel pela ONU, em 1947.
Depois da Guerra de Independência de Israel, em 1948, até a Guerra dos Seis dias, em 1967, a região a oeste do Rio Jordão que foi ocupada pelo Reino da Jordânia era conhecida como Jordânia Ocidental e os árabes vivendo lá eram cidadãos jordanianos. Ahmad Shukari, fundador da OLP, afirmou em 1967 que "a Jordândia é a Palestina e a Palestina é a Jordânia." O membro da OLP Abu Iyad relembrou em suas memórias, "Palestino sem pátria," que ele e outros membros da OLP tinham sido aconselhados em 1973 pelos norte-vietnamitas a desenvolverem a ideia da "solução dos dois estados". Os norte-vietnamitas aconselharam Iyad a "parar de falar sobre aniquilar Israel e, ao invés disso, transformar sua guerra terrorista em uma luta por direitos humanos. Aí você vai fazer os americanos comerem na sua mão." A OLP, patrocinada pela União Soviética, continuou sua guerra contra Israel, tanto através do terrorismo quanto pela promoção do artifício diplomático que veio a ser conhecido como a "solução dos dois estados." O movimento pela soberania árabe-palestina a oeste do Rio Jordão é e nunca foi mais do que um movimento de vanguarda buscando a destruição final do Estado de Israel.
Antes de 1948, o termo "palestino" era usado para descrever os judeus e era equivalente ao termo "sionista." Os moradores árabes da Palestina, a maioria dos quais emigraram para lá de forma paralela à emigração judaica, e que assim fizeram a fim de aproveitar as oportunidades econômicas ampliadas que acompanhavam a imigração judaica, consideravam a si mesmos ou como parte do Estado judaico emergente ou como parte de uma estado árabe mais amplo.
Como mufti de Jerusalem, Hussein teve como papel central levantar a imagem de Jerusalém como um local de importância para o Islã. Ele levantou fundos em países árabes e islâmicos para o folheamento a ouro da Cúpula da Mesquita, conhecida hoje como a Cúpula da Rocha, alegando que havia uma conspiração dos judeus para explodi-la. Os principais locais sagrados do Islã são Meca e Medina e as poucas referências a Jerusalém e Israel no Corão na verdade exortam à criação de um estado judaico.
Em 1919, o Emir Faisal, quando líder da delegação árabe para a Conferência de Paz de Paris, reconheceu a soberania judaica na Palestina, quando assinou o Acordo Faisal-Weizmann. Em 1922, o primeiro-ministro britânico Winston Chrurchill dividiu o Mandato Britânico da Palestina ao longo do Rio Jordão em Palestina Oriental, ou Transjordânia, e Palestina Ocidental, ou Cisjordânia. A Transjordânia, que seria reconhecida pela ONU como o Reino da Jordânia, em 1947, deveria ser a Palestina exclusivamente árabe, enquanto que a Cisjordânia, ou Palestina, seria igualmente reconhecida como Israel pela ONU, em 1947.
Depois da Guerra de Independência de Israel, em 1948, até a Guerra dos Seis dias, em 1967, a região a oeste do Rio Jordão que foi ocupada pelo Reino da Jordânia era conhecida como Jordânia Ocidental e os árabes vivendo lá eram cidadãos jordanianos. Ahmad Shukari, fundador da OLP, afirmou em 1967 que "a Jordândia é a Palestina e a Palestina é a Jordânia." O membro da OLP Abu Iyad relembrou em suas memórias, "Palestino sem pátria," que ele e outros membros da OLP tinham sido aconselhados em 1973 pelos norte-vietnamitas a desenvolverem a ideia da "solução dos dois estados". Os norte-vietnamitas aconselharam Iyad a "parar de falar sobre aniquilar Israel e, ao invés disso, transformar sua guerra terrorista em uma luta por direitos humanos. Aí você vai fazer os americanos comerem na sua mão." A OLP, patrocinada pela União Soviética, continuou sua guerra contra Israel, tanto através do terrorismo quanto pela promoção do artifício diplomático que veio a ser conhecido como a "solução dos dois estados." O movimento pela soberania árabe-palestina a oeste do Rio Jordão é e nunca foi mais do que um movimento de vanguarda buscando a destruição final do Estado de Israel.
Nota do tradutor:Sobre a farsa da "questão palestina", há dois excelentes vídeos em formato de audio no YouTube (ambos em inglês), da série Idiot's Guide to Islam: Judea or Palestine A e Judea or Palestine B. Sobre a farsa ainda maior do tal "processo de paz" entre os israelenses e os "palestinos" de araque, veja este segmento de uma entrevista de Kifah Radaydeh, alto membro do Fatah (um partido supostamente moderado), à TV da Autoridade Palestina, em 7 de julho de 2009, em que ela diz candidamente: "Tem sido dito que nós estamos negociando por paz (...) mas nosso objetivo nunca foi a paz. A paz é um meio; o objetivo é a Palestina." Vai ver a moça não sabe do que está falando...
Chuck Morse é um veterano do talk show e autor de "The Nazi Connection to Islamic Terrorism: Adolf Hitler and Haj Amin Al-Husseini" [A ligação Nazista com o Terrorismo Islâmico: Hitler e Haj Amin Hussein]
Tradução do blog DEXTRA
Artigo original AQUI.
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