terça-feira, 16 de setembro de 2008

19.1 Jerusalém

MITO
“A transferência de 20 famílias para a Casa
de Misericórdia St. John – no bairro cristão de
Jerusalém – é um exemplo da intenção de Israel
de retirar não-judeus de suas áreas na cidade”.

FATO
Israel sempre respeitou os direitos de liberdade de prática de todas as religiões.
A ação de mudança para a Casa de Misericórdia absolutamente não infringiu
esses direitos. A construção em questão não era uma igreja ou local sagrado
de qualquer espécie. Nem esses judeus nem o governo israelense tinham
qualquer intenção de interferir no acesso de cristãos à Igreja do Santo Sepulcro
ou a qualquer outro local sagrado na Cidade Velha.

“A base da nossa posição continua sendo que Jerusalém jamais
deverá voltar a ser uma cidade dividida. Não aprovamos o status quo
anterior a 1967; não é agora que defenderemos uma volta a isso”.
- Presidente George Bush19


O governo israelense foi criticado por seu suposto papel em financiar o
arrendamento. O governo mantém um amplo papel em programas de moradia
por todo o país. Foi dentro dessa estrutura que foi fornecida assistência
financeira à Ateret Cohanim, uma associação privada que é proprietária de
muitos edifícios na Cidade Velha.

Os líderes da OLP por trás da intifada expediram uma ordem para matar um
empresário armênio que vendeu o edifício às famílias judias.20
Um grupo que viu os esforços para explorar essa delicada situação foi a
Embaixada Cristã Internacional em Jerusalém: “Assim como há árabes muçul-
manos vivendo no bairro judeu da Cidade Velha, não há por que – se há
pessoas em seu bairro que querem alugar suas propriedades a judeus – eles
não fixarem residência lá”, declarou a embaixada. “Acreditamos que em
Israel, assim como em todas as nações democráticas, cristãos, muçulmanos
e judeus devem poder morar onde queiram. Negar aos judeus o direito de
viver em qualquer parte de Jerusalém é absurdo”.21

O patriarcado ortodoxo grego foi aos tribunais israelenses para apresentar
uma queixa contra a Casa de Misericórdia. O fato de a igreja ter levado o
assunto aos tribunais demonstra a crença no sistema de justiça de Israel. Em
1995 houve um acordo pelo qual o arrendamento da construção passou à
cidade de Jerusalém.

MITO
“A polícia matou 17 fiéis árabes no Monte
do Templo em 1990, num ataque gratuito”.

FATO
A razão ostensiva para a rebelião de 8 de outubro de 1990, que levou à
mortes de 17 árabes, foi que um grupo de fanáticos judeus conhecido como
Fiéis do Monte do Templo estava tentando colocar uma pedra fundamental
para a reconstrução do Templo.

O grupo havia recebido uma relutante permissão da polícia para marchar ao
redor do Monte do Templo carregando bandeiras israelenses. Entretanto, ao
ver uma grande multidão de muçulmanos reunidos no local, a polícia revogou
a permissão. Quando estourou a rebelião, os Fiéis do Monte do Templo estavam
rezando pacificamente a um quilômetro e meio dali.

Radicais árabes têm ajudado a pavimentar o caminho para a violência. Líderes
da Fatah e do Hamas estavam lutando para “mobilizar a insurgência da
intifada nos bairros de Jerusalém”.22 Os membros desses grupos se mobilizaram
no Monte do Templo após ouvir as convocações dos xeiques para
“defender” os locais sagrados do islã.
“Assim que a violência começou”, publicou o Washington Post, “jovens
palestinos atacaram a polícia com uma ferocidade e persistência sem
precedentes em Jerusalém ao longo dos três anos da intifada. Fontes árabes
dizem que o fervor dos jovens pode estar ligado ao que havia sido uma
campanha montada por líderes palestinos de Jerusalém nas últimas semanas
para aumentar o nível dos ataques, especialmente contra a polícia”.

Em meio à violência constante, os manifestantes atiravam pedras na direção
de peregrinos judeus, que estavam recitando tranqüilamente as orações de
Sucot diante do Muro Ocidental, abaixo. Jamal Nusseibe, filho do proeminente
professor palestino, admitiu que houve gente que trouxe pedras para o Monte
do Templo em suas mochilas escolares.23

Foram publicados dois relatórios israelenses oficiais com respeito à tragédia.
O primeiro foi da Comissão Zamir, indicada pelo governo, que concluiu que
uma multidão rebelada lançou pedras e objetos de metal sobre a polícia a
curta distância, colocando a vida dos policiais em perigo, levando-os a abrir
fogo para se defender. O relatório criticou a polícia israelense por sua atuação
no incidente, em particular pela falta de preparo para lidar com uma situação
que ela deveria ter previsto que poderia se tornar violenta. É difícil de imaginar
qualquer governo árabe publicando um relatório tão duro, com críticas
públicas à atuação de sua própria força policial.

Os meios de comunicação publicaram de maneira equivocada que o segundo
relatório contradizia as conclusões da Comissão Zamir. A investigação do juiz
Ezra Kama confirmou Zamir em pontos-chave. Kama não concluiu que
Israel “provocou” a rebelião. Entretanto, seu relatório afirma que “três mil
árabes, em sua maioria jovens, atenderam ao chamado (dos pregadores
muçulmanos para vir ao Monte do Templo a fim de ‘defendê-lo’); que as
pedras estavam preparadas de antemão; que os líderes muçulmanos sabiam
que não havia permissão para que os Fiéis do Monte do Templo se aproximassem
da área, e na verdade eles foram vistos deixando o local uma hora
antes do início da rebelião”.24

MITO
“Os EUA não acreditam que Jerusalém
deva ser capital unificada de Israel”.

FATO
Apenas dois países têm embaixadas em Jerusalém – Costa Rica e El Salvador.
Entre as 180 nações com as quais os Estados Unidos mantêm relações
diplomáticas, Israel é a única cuja capital não é reconhecida pelo governo
americano. A embaixada dos EUA, como a maioria das demais, está em Tel-
Aviv, a 64 km. Todavia, os Estados Unidos mantêm um consulado em
Jerusalém Oriental que atende os palestinos dos territórios e funciona
independentemente da embaixada, reportando-se diretamente a
Washington. Temos então a anomalia de os diplomatas americanos se
recusarem a se reunir com os israelenses em sua capital porque o status de
Jerusalém está em negociação, ao mesmo tempo em que mantêm contato
com os palestinos na cidade.

Em 1990 o Congresso americano aprovou uma resolução declarando que
“Jerusalém é e deve ser mantida como capital do Estado de Israel” e
“permanecer como uma cidade indivisível na qual os direitos de todas as
etnias e todos os grupos religiosos sejam protegidos”. Durante a campanha
presidencial de 1992, Bill Clinton afirmou: “Reconheço Jerusalém como
uma cidade indivisível e capital eterna de Israel, e acredito no princípio de
transferir nossa embaixada para Jerusalém”. Como ele nunca reiterou essa
atitude como presidente, a política oficial dos Estados Unidos continua sendo
que o status de Jerusalém é uma questão a ser negociada.

Num esforço para mudar essa política, o Congresso aprovou por ampla maioria
a Lei da Embaixada de Jerusalém em 1995. Essa lei, considerada um marco,
declarava que, por determinação da política oficial dos Estados Unidos,
Jerusalém deveria ser reconhecida como a capital indivisível e eterna de
Israel e exigia que a embaixada dos EUA em Israel fosse estabelecida em
Jerusalém no máximo até maio de 1999. A lei também incluía uma brecha
que basicamente facultava ao presidente ignorar a legislação caso considerasse
que assim estaria agindo em nome do que fosse melhor aos interesses
dos Estados Unidos. O presidente Clinton exerceu essa opção.

Durante a campanha presidencial de 2000, George W. Bush prometeu que,
como presidente, “daria início ao processo de transferência do embaixador
dos Estados Unidos para a cidade escolhida por Israel como sua capital”.25
Entretanto, em junho de 2001, Bush seguiu o precedente de Clinton e
exerceu a opção presidencial para evitar que a embaixada fosse transferida.

Enquanto os críticos dos esforços do Congresso americano para obrigar a
administração a reconhecer Jerusalém como capital de Israel insistem que
essa medida prejudicaria o processo de paz, os partidários da legislação
argumentam que ocorreria justamente o contrário. Eles afirmam que, ao
tornar clara a opinião americana de que Jerusalém deve permanecer
unificada sob a soberania israelense, as expectativas palestinas irrealistas
com respeito à cidade podem se tornar mais moderadas e, desse modo, se
ampliar as possibilidades de um acordo final.

MITO
“O Monte do Templo sempre foi um local muçulmano
sagrado e o judaísmo não tem qualquer ligação com ele”.

FATO
Durante a reunião de cúpula de Camp David em 2000, Yasser Arafat afirmou
que jamais houve um templo judaico no Monte do Templo.26 Um ano depois,
Ikrima Sabri, o Mufti de Jerusalém indicado pela Autoridade Palestina, declarou
à publicação alemã Die Welt: “Não há (sequer) o menor indício da existência
de um templo judaico nesse lugar no passado. Em toda a cidade, não há uma
só pedra para atestar a história judaica”.

Essas opiniões são desmentidas por um livro intitulado Um Guia Conciso
para al-Haram al-Sharif, publicado pelo Supremo Conselho Muçulmano
em 1930. O Conselho, organismo muçulmano máximo de Jerusalém
durante o Mandato Britânico, afirmava no guia que o local do Monte do
Templo “é um dos mais antigos do mundo. Sua santidade remonta a tempos
remotos. Sua identidade com o lugar do Templo de Salomão é inegável.

Segundo a crença universal, esse também é o local onde David ergueu um
altar para Deus e realizou oferendas queimadas e de paz”.

Numa descrição da área das Cavalariças de Salomão, convertidas em uma
nova mesquita por funcionários do Wacf islâmico em 1996, o guia declara:
“... pouco se sabe ao certo sobre a história antiga dessa câmara. Provavelmente
remonta à construção do Templo de Salomão... Segundo (Flávio) Josefo, foi
construída e usada como local de refúgio pelos judeus na época da conquista
de Jerusalém por Tito, no ano 70 EC”.27

Com mais autoridade, o Corão – livro sagrado do islã – descreve a construção
do primeiro templo (34:13) e relata a destruição do primeiro e segundo
templos (17:7).

A conexão do judaísmo com o Monte do Templo remonta a mais de três mil
anos e está enraizada na sua tradição e na sua história. Quando Abraão
amarrou seu filho Isaac sobre um altar como sacrifício a Deus, acredita-se
que o fez sobre o Monte Moriá, atual Monte do Templo. O local mais sagrado
do primeiro templo continha a Arca da Aliança original, e tanto o primeiro
como o segundo templos foram os centros da vida religiosa e social judaica
até a destruição do último pelos romanos. Após a destruição do segundo
templo, o controle do Monte do Templo passou pelas mãos de inúmeros
conquistadores poderosos.

O Domo da Rocha foi construído no lugar dos antigos templos durante o primeiro
período do domínio muçulmano. Judeus estritamente praticantes não visitam o
Monte do Templo por temerem pisar acidentalmente no local mais sagrado do
Templo, que guardava a Arca da Aliança original, porque o local exato no Monte
é desconhecido. Outros judeus e não-muçulmanos visitam-no com
conhecimento pleno e consentimento do Wacf, respeitando horários de orações
e modos de se vestir e não oferecendo qualquer ameaça à “profanação” do local.

MITO
“Israel não deve ter permissão para controlar o Monte do Templo
porque nega aos muçulmanos o acesso a seus lugares sagrados”.

FATO
Israel compartilha o Monte do Templo desde 1967, quando o ministro da
Defesa, Moshe Dayan, após reunificar Jerusalém, permitiu que o Wacf, a
autoridade islâmica, mantivesse sua autoridade civil sobre o Monte do Templo.

O Wacf se encarrega de supervisionar as atividades diárias no lugar. A presença
israelense na entrada do Monte do Templo garante o acesso para pessoas de
todas as religiões.

As únicas vezes em que Israel impede os muçulmanos de irem ao Monte do
Templo são durante períodos de grande tensão, quando a ameaça de violência
exige restrições para a entrada na área. Essas medidas, adotadas para
proteger os fiéis de todas as religiões, bem como os santuários da Cidade
Velha, geralmente duram um ou dois dias.

MITO
“Os palestinos têm sido cuidadosos na preservação
das relíquias arqueológicas do Monte do Templo”.

FATO
Embora tenha se recusado a reconhecer a soberania israelense sobre o
Monte do Templo, o Wacf cooperou com os inspetores israelenses na condução
dos trabalhos no sítio sagrado. Todavia, depois dos acordos de Oslo de 1993,
o Wacf, que era controlado pelos jordanianos, foi substituído por representantes
que se reportam à Autoridade Palestina. Após as rebeliões que
acompanharam a decisão israelense de abrir uma saída a partir do túnel do
Muro Ocidental, o Wacf deixou de cooperar com Israel. Em seguida o Wacf
passou a impedir os inspetores israelenses de supervisionar os trabalhos no
Monte, o que, acredita-se, está causando danos irreparáveis aos restos arqueológicos
dos períodos do primeiro e do segundo templos.

Os arqueólogos israelenses vêm denunciando que devido a extensas obras
de construção, milhares de toneladas de pedregulhos – que poderiam conter
relíquias importantes – têm sido removidos do Monte e descarregados no
lixo. Alguns especialistas dizem que mesmo que os artefatos não sejam
destruídos, vão ficar inutilizados do ponto de vista arqueológico porque os
trabalhadores palestinos da construção, ao extraírem a terra com escavadeiras,
acabam misturando achados de diversos períodos.28

Diante da situação delicada do Monte do Templo e das tensões entre
israelenses e palestinos, por causa de Jerusalém, o governo de Tel-Aviv
não tem interferido nas atividades do Wacf. Enquanto isso, a destruição do
passado continua.

MITO
“Ao escavar o túnel do Muro Ocidental, Israel
ameaçou a integridade do Monte do Templo e
da Mesquita de Al-Aksa e foi condenado por
isso pelo Conselho de Segurança da ONU”.

FATO
A parte mais conhecida do que ainda resta das construções de Herodes no
Monte do Templo é a tradicional área de orações judaicas do Muro Ocidental,
que permanece exposta acima do nível do solo ao longo de dois mil anos. A
conquista da Cidade Velha na Guerra dos Seis Dias ofereceu a oportunidade
de exploração ao longo da continuação do Muro Ocidental desde o lado norte
da praça de orações. Longas seções do muro sul do Monte do Templo e sua
quina sudoeste ficaram expostas durante a década de 1970, o que forneceu
um quadro mais claro das monumentais muralhas de Herodes que rodeavam
o Monte do Templo e das grandes áreas planejadas de construção pública no
lado externo.

Um túnel permite aos visitantes caminhar por dois mil anos de pedras ao
longo de uma das mais antigas trilhas subterrâneas de Jerusalém, que começa
na praça do Muro Ocidental e termina na Via Dolorosa. Durante anos Israel
manteve a saída fechada para evitar provocar os palestinos, que já se mostravam
irritados com a escavação. Isso obrigava os visitantes do túnel a regressar
pelo mesmo caminho por onde haviam entrado, algumas vezes tendo que
literalmente passar de lado e apertar os que passavam na direção contrária.
Em setembro de 1996, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu
abrir a saída, o que foi feito tarde da noite a fim de reduzir as possibilidades de
violência; entretanto, deu a impressão de estar fazendo algo clandestino. Os
palestinos (e muçulmanos de toda parte) se rebelaram em reação à ação
israelense, pois interpretaram-na como uma violação provocativa dos acordos
de paz e parte de uma campanha israelense para arruinar os lugares
muçulmanos sagrados.

O Conselho de Segurança da ONU adotou a Resolução 1.093 depois que o
representante saudita protestou contra Israel pela abertura do túnel “nas
vizinhanças da mesquita de Al-Aksa”. Na verdade, o túnel é um sítio arqueológico
que nada tem a ver com a mesquita. A restauração do túnel do Muro
Ocidental foi feita como parte de um esforço continuado por parte de Israel
para revelar os principais achados arqueológicos de Jerusalém e incrementar
a infra-estrutura do turismo na Cidade Velha.

“O movimento sionista inventou que esse era o local do templo
de Salomão. Mas tudo isso é uma mentira”.
- Xeique Raed Salah, um líder do movimento islâmico em Israel 29


O túnel foi novamente escavado sob supervisão de arqueólogos e engenheiros.
Nenhum local arqueológico ou religioso foi afetado por sua construção. O
túnel não passa por baixo do Monte do Templo e sua restauração não ameaçou
qualquer das construções ou demais estruturas da Cidade Velha. Nenhuma
propriedade particular foi expropriada, condenada ou confiscada para a
realização desse projeto.

Além disso, a restauração do túnel não violava o Acordo Interino entre Israel
e os palestinos, já que restaurações arqueológicas em Jerusalém não são
citadas nesse documento.

A polêmica finalmente chegou ao fim e hoje em dia o túnel pode ser visitado
pelos turistas. Devido à abertura da saída, os turistas têm fácil acesso à Via

Dolorosa a partir da praça do Muro Ocidental, o que coincidentemente beneficia
os comerciantes do bairro muçulmano quando os visitantes saem do túnel.

MITO
“A internacionalização é a melhor solução para
resolver as reivindicações conflitantes sobre Jerusalém”.

FATO
A aparente impossibilidade de resolução das reivindicações conflitantes
quanto a Jerusalém tem levado algumas pessoas a ressuscitar a idéia de
internacionalizar a cidade. Ironicamente, essa idéia teve pouco apoio ao
longo dos 19 anos em que a Jordânia controlou a Cidade Velha e impediu o
acesso de judeus e muçulmanos de Israel a seus locais sagrados.

O fato de Jerusalém ser disputada ou de que é importante para outros povos
além dos judeus israelenses não significa que a cidade pertença a outros ou
deva ser governada por algum tipo de regime internacional. Não há
precedentes para um arranjo desse tipo. O que houve de mais próximo a uma
cidade internacional foi a Berlim do pós-guerra, quando as quatro potências
compartilharam o controle da cidade. A experiência se mostrou desastrosa.

Mesmo que Israel fosse receptivo a uma idéia desse tipo, será que haveria
um grupo internacional passível de confiança para proteger as liberdades
que Israel já garante? Com certeza não as Nações Unidas, que não têm
demonstrado qualquer compreensão dos interesses israelenses desde a
partilha. Israel só pode contar com o apoio dos Estados Unidos e é só no
Conselho de Segurança das Nações Unidas que um veto americano pode
proteger o país da política danosa de outras nações.

MITO
“Israel tentou incendiar a Mesquita de Al-Aksa em 1969”.

FATO
A disposição dos líderes árabes de empregar calúnias na sua propaganda foi
demonstrada quando o presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, e outros
líderes convocaram uma Guerra Santa contra Israel quando um incendiário
pôs fogo na mesquita de Al-Aksa em agosto de 1969. O culpado era um
turista cristão australiano, Michael Rohan, que confessou o crime. O acusado
foi processado e considerado mentalmente desequilibrado.

“Eu seria cego para negar a ligação dos judeus com Jerusalém”.
- Sari Nusseibeh,
representante da Autoridade Palestina em Jerusalém
30


Notas
1 Encounter (fevereiro de 1968).
2 John Oesterreicher e Anne Sinai, eds. Jerusalem. New York: John Day, 1974, pág.
1; Agência Central de Estatísticas de Israel; Fundação Jerusalém; Municipalidade
de Jerusalém. Os dados de 2000 incluem nove mil sem religião definida.
3 Leon e Jill Uris. Jerusalem. New York: Doubleday and Company, 1981, pág. 13.
4 Teddy Kolleck. Jerusalem. District of Columbia: Washington Institute for Near
East Policy, 1990, pág.19-20.
5 Kollek, pág. 20-24.
6 Sir Evelyn Shuckburgh. Descent to Suez; Diaries 1951-56. Londres, 1986.
7 American Journal of International Law (abril de 1970), pág. 346-347.
8 New York Times (7 de dezembro de 1949).
9 Relatório Especial do Conselho de Custódia (14 de junho de 1950).
10 Kollek, pág. 15.
11 Kollek, pág. 16.
12 Kollek, pág. 15.
13 Meron Benvenisti. Jerusalem, The Torn City. Minnesota: University of Minnesota
Press, 1976, pág. 44, 60-61.
14 Catholic Herald of London (6 de outubro de 1967).
15 Near East Report (2 de abril de 1990).
16 Relatório Anual sobre Liberdade Religiosa Internacional 2001. District of Columbia:
Agência para Democracia, Direitos Humanos e Trabalho, Departamento de Estado
dos EUA, dezembro de 2001.
17 Kollek, pág. 62.
18 New York Times (12 de março de 1980).
19 Carta do presidente George Bush ao prefeito de Jerusalém, Teddy Kolleck (20 de
março de 1990).
20 Reuters (19 de abril de 1990).
21 Declaração da Embaixada Cristã Internacional (18 de abril de 1990).
22 Washington Post (14 de outubro de 1991).
23 60 Minutes (2 de dezembro de 1990).
24 Jerusalem Post (17 de agosto de 1991).
25 Discurso na Conferência de Política da AIPAC (American Israel Public Affairs Committee
– Comitê de Assuntos Públicos Americano-Israelense) (22 de maio de 2000).
26 Entrevista con Dennis Ross. Fox News Sunday (21 de abril de 2002).
27 Jerusalem Post (26 de janeiro de 2001).
28 Jewish Telegraphic Agency (12 de fevereiro de 2001).
29 Jewish Telegraphic Agency (12 de fevereiro de 2001).
30 Jerusalem Post (12 de novembro de 2001).

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