sábado, 31 de março de 2012

Os refugiados palestinos esquecidos

Por Daniel Schwammenthal*

Encontro Yussuf Khoury, um refugiado palestino de 23 anos de idade. Não, ele não é um desses descendentes de refugiados que nasceram em campos administrados pelas Nações Unidas que jamais pisaram em sua alegada terra natal, mantidos na miséria eterna como arma publicitária contra Israel. Yussuf Khoury realmente fugiu de sua terra natal há apenas dois anos. Ele não estava fugindo de israelenses, mas de seus ‘irmãos’ palestinos em Gaza, buscando refúgio seguro na “ocupada” Margem Ocidental.

O crime de Khoury, no território administrado pelo Hamas, era ser um cristão. E essa grande transgressão foi agravada – aos olhos dos muçulmanos – quando souberam que ele escreveu poemas de amor.

Antes de fugir de Gaza,”muçulmanos do Hamas tentaram raptar-me duas vezes”, diz Khoury. Ele não quer saber o que lhe teria acontecido se tivesse sido sequestrado. Ele não vê sua família desde o Natal de 2007 e tem medo até mesmo de falar com eles por telefone.

Falando a um grupo de jornalistas estrangeiros na Faculdade Biblíca de Belém, onde reiniciou seu curso de teologia cristã, Khoury descreve uma vida de medo em Gaza. “Minha irmã está sob muita pressão por usar um véu. As pessoas estão se voltando cada vez mais para o fundamentalismo islâmico e a situação dos cristãos está muito difícil”, diz ele.

Em 2007, um ano após o Hamas ter assumido o poder, o dono da única livraria cristã de Gaza (Rami Khader Ayyad, de 32 anos) foi sequestrado e assassinado – encontrado morto com diversos tiros na cabeças e seu corpo com diversas perfurações a facas. Lojas e escolas cristãs foram bombardeadas. Não é de se admirar que a maioria dos amigos cristãos de Khoury também deixaram Gaza.

Nas raras vezes em que a midia ocidental divulga a situação dos cristãos nos territórios palestinos e em outras em sociedades árabes é para acusar Israel e seu “muro de separação”. No entanto, até que grupos terroristas palestinos começaram a usar Belém como refúgio seguro e trampolim para ataques suicidas à Israel. Antes, os habitantes de Belém eram livres para entrar e sair de Israel quando desejavam, com as mesmas facilidades com que muitos israelenses rotineiramente visitavam Belém.

Outra verdade, geralmente ignorada pelo Ocidente e raramente divulgada pela imprensa, é que a barreira de proteção ajudou a restaurar a calma e segurança não somente em Israel, mas também na Cisjordânia, e Belém. A Igreja da Natividade, que terroristas palestinos invadiram e profanaram em 2002, para escapar das forças de segurança israelenses, está novamente cheia de turistas e peregrinos de todo o mundo.

No entanto, mesmo na cidade onde Jesus nasceu, que está sob o controle da Autoridade Palestina, os cristãos vivem diariamente no fio da navalha. Khoury diz-nos que “…frequentemente os muçulmanos ficam em frente do portão do Colégio Biblíco, lendo o Alcorão em voz alta para intimidar os estudantes cristãos. Outros muçulmanos colocam seus tapetes de oração na Praça da Manjedoura.” Perguntado sobre o motivo dos muçulmanos rezarem tão perto de um dos lugares mais sagrados do cristianismo, o Pastor Alex Awad, decano dos estudantes da Faculdade Biblíca, diplomaticamente, aconselha-nos a apresentar esta questão aos próprios muçulmanos. Consciente da precária situação de sua comunidade, ele, como a maioria dos representantes dos palestinos cristãos, faz uma pausa e salienta que “…qualquer problema que os cristãos possam ter com seus vizinhos muçulmanos, não é culpa da ANP”.

“Os muçulmanos e os cristãos vivem aqui em relativa harmonia”, diz ele a imprensa, acrescentando apenas que os cristãos “sentem a pressão do Islã… Existe intimidação e fanatismo, mas estes são casos isolados e não há nenhuma perseguição geral.”

Samir Qumsieh, fundador do que ele diz ser a única estação de TV cristã da Terra Santa, enfatiza que não há sofrimento “cristão” e que os problemas dos cristãos não são orquestrados pela ANP. No entanto, suas histórias de roubo de terras, espancamentos e intimidações pintam um quadro bem diferente. Se a Autoridade Palestina realmente não aprovam tais injustiças, por que faz tão pouco para reprimi-las?

Só recentemente alguns cristãos começaram a falar sobre como gangues de muçulmanos simplesmente invadem e tomam posse de suas terras, e como os serviços de segurança palestinos – formados em quase sua totalidade por uçulmanos – não fazem absolutamente nada para reprimir esses roubos.

O Sr. Qumsieh nos fala sobre um homem cristão que foi raptado e torturado por muçulmanos em Hebron, e que a polícia palestina, mesmo sabendo do ocorrido e dos autores do crime, nada fez. Sua própria casa foi bombardeada há três anos e os autores jamais foram capturados. “Nós jamais sofremos como estamos sofrendo agora”, confessa Qumsieh, violando a sua própria advertência introdutória aos correspondentes estrangeiros, para não usarmos a palavra “sofrimento.”

Sempre uma religião minoritária entre os palestinos predominantemente muçulmanos, os cristãos estão, nas palavras do Sr. Qumsieh, “derretendo-se”, até mesmo em Belém. A 60 anos os cristãos representavam aproximadamente 80% da população de Belém, hoje são cerca de 20%, e diminuíndo rapidamente. Isto é resultado não somente da alta natalidade dos muçulmanos como também pela generalizada emigração cristã.

“Nosso futuro como comunidade cristã aqui é sombrio”, disse o Sr. Qumsieh.

O mundo continua ignorando os cristãos palestinos. Por que o sofrimento de palestinos não imputável a Israel não está registrado na consciência coletiva ocidental é uma pergunta que poucas pessoas parecem dispostas a fazer.



* Daniel Schwammenthal é editor do The Wall Street Journal Europa

Roberto Carlos canta Jerusalém de ouro em hebraico (yerushalayim shel zahav)

Em três versões diferentes. Na primeira, a música cantada por Roberto Carlos, na segunda por 'Amir Benayun e na terceira por 'Ofra Haza

Transliteração e tradução depois dos três videos







avir harim tsalul kayayin
vereaḥ oranim,
nisa beruaḥ ha'arbayim
im kol pa'amonim.

uvtardemat ilan va'even
shvuyah baḥaloma,
Ha'ir asher badad yoshevet
Uveliba ḥoma.


yerushalayim shel zahav
veshel neḥoshet veshel or
halo lekhol shirayikh ani kinor.
x2

eikha yavshu borot hamayim
kikar hashuk reika,
Ve'ein poked et har habayit
Ba'ir ha'atika.

uvame'arot asher basela
meyalelot ruḥot,
ve'ein yored el yam hamelaḥ
bederekh yerikho.

Chorus

Akh bevo'i hayom lashir lakh
velakh lik'shor k'tarim,
katonti mitse'ir banaikh
ume'aḥaron hamshorerim.

ki shmekh tsorev et hasfatayim
Keneshikat saraf ,
im eshkaḥekh yerushalayim
Asher kula zahav...

Chorus

ḥazarnu el borot hamayim
Lashuk velakikar,
Shofar kore behar habayit
ba'ir ha'atika.

uvame'arot asher basela
alfei shmashot zorkhot,
nashuv nered el yam hamelaḥ
bederekh yerikho

Chorus...



Jerusalém de Ouro
O vento das montanhas, claro como o vinho
E o cheiro dos pinheiros
É levado pela brisa do crepúsculo
Junto com o som dos sinos.

E no sono profundo da árvore e da pedra,
Presa em um sonho,
Está a cidade solitária
E no seu coração um muro.

Jerusalém de ouro,
de bronze e de luz
porque não ser eu o violino
Para todas as tuas canções?

Voltamos aos poços de água,
Ao mercado e à praça
O Shofar chama no monte do Templo,
Na cidade velha.

E em cavernas nas montanhas
Milhares de sóis brilham
Descemos novamente ao Mar Morto
Pelo caminho de Jericó.

Jerusalém de ouro,
de bronze e de luz
porque não ser eu o violino
Para todas as tuas canções?

March on Jerusalem Fizzles and Arabs - proving they are not anti-semitic - assault and verbally abuse anti-zionist Neturei Karta "rabbis"

March on Jerusalem Fizzles and Arabs - proving they are not anti-semitic - assault and verbally abuse anti-zionist Neturei Karta "rabbis" who were there supporting them


There was nothing "out of the ordinary" about Friday's annual Palestinian protest of Land Day, the Israeli Defense Forces [IDF] spokesman said, despite predictions that 2 million Palestinians and activists would swamp Israel's security forces. Many protests both in Israel and the territories were prevented or under attended, while international demonstrations drew few to the cause of "stopping the Judaization of Jerusalem."

The army was "satisfied" about its largely nonviolent reaction to the protests, as well as Palestinian-Israeli security cooperation in preventing the overwhelming spread of protests, said IDF Spokesman Yoav Mordechai. Only one violent protester was killed along the Gaza border, in comparison to 38 deaths that followed illegal infiltrations along the Syrian and Lebanese borders last year. The low turnout also thwarted attempts by Hamas and the Palestinian Authority to draw more demonstrators to officially sponsored rallies.

The event was also a major failure internationally. Jordanian protesters were stopped before they reached the border, and four American members of the anti-Zionist Jewish group Neturei Karta were beaten and verbally abused by some local participants. Lebanese protesters spoke out violently against Israel but did not provoke major reactions at the border, while the ongoing Syrian government crackdown prevented any serious actions there. A rally in Berlin drew around 50 protesters, and rallies in other European capitals and America failed to impress.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Por que a cerca da Cisjordânia é necessária?

Para proteger-se de uma legião de homens-bomba, Israel teve de construir uma barreira física. Conheça detalhes sobre esta polêmica obra.

“A Cerca de Segurança de Israel equivale ao Muro de Berlim”. Mito ou Fato?

Embora os críticos tenham buscado retratar a cerca de segurança como uma espécie de Muro de Berlim, a comparação é descabida. Primeiro, diferentemente daquele, a cerca não separa um povo – alemães de alemães – nem nega liberdade àqueles de um dos lados. A cerca de segurança de Israel separa dois povos – israelenses e palestinos – oferecendo liberdade e segurança a ambos.


Segundo, enquanto os israelenses estão totalmente preparados para viver com os palestinos e 20% da população de Israel é de fato árabe, são os palestinos que dizem não querer viver com qualquer judeu e pedem que a Cisjordânia seja judenrein (livre de judeus).

Terceiro, a cerca não está sendo construída para impedir que cidadãos de um Estado escapem; ela está projetada tão somente para deixar os terroristas fora de Israel.

Finalmente, dos 240 km programados para ser construídos, apenas uma fração mínima (8 km) tem de fato muros com nove metros de altura, que estão sendo erguidos em três áreas com o objetivo de impedir que franco-atiradores palestinos dos berços terroristas de Kalkília e Tul Karm atirem em carros, como têm feito nos últimos três anos ao longo da Rodovia Transisraelense, uma das principais estradas do país. O muro também ocupa menos espaço do que outras barreiras – apenas dois metros – e não causou um impacto maior na área em que foi erguido.

A maior parte da barreira será formada de um tipo de cerca de arame farpado semelhante àquelas usadas ao longo de todos os Estados Unidos, combinada com sensores subterrâneos e de longo alcance, veículos não-tripulados com antenas, trincheiras, minas terrestres e pistas policiadas. Os postos de verificação com guardas vão se constituir na única forma de ir e vir por meio da cerca. A barreira terá 50 metros na maioria dos lugares.

Israel não queria construir uma cerca e resistiu a isso por mais de 35 anos. Se há culpados por sua construção, são o Hamas, a Jihád Islâmica e demais grupos terroristas palestinos. Talvez a construção da cerca de segurança possa ajudar a estimular os palestinos a agir contra os terroristas, porque que a barreira lhes mostrou que há um preço a ser pago por se patrocinar o terrorismo.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Sobre o Sionismo - Martin Luther King Jr.

O texto abaixo é a versão traduzida de "Letter to an anti-zionist friend". Apesar de a autoria de Martin Luther King ter sido posta em duvida por alguns, as ideias ali contidas ainda seriam relevantes mesmo que tivessem sido ditas por outra pessoa. E, verdadeira ou não, a carta reflete as ideias do reverendo, que, num jantar na universidade de Cambridge, respondeu a uma critica feita por um estudante negro nos seguintes termos: "não fale dessa forma. Quando as pessoas criticam os 'sionistas' eles querem realmente dizer 'judeus'. É anti-semitismo."

A ligação do reverendo Martin Luther King Jr. com os judeus se estreitou na época das manifestações pelos direitos civis dos negros, que foram apoiadas por judeus - entre eles os rabinos ortodoxos Abraham Heschel e Saul Berman.



"...Você declara, meu amigo, que você não odeia os Judeus, você é meramente 'anti-Sionista'. E eu digo, que a verdade soe do alto da montanha e que ecoe pelos verdes vales da Terra de Deus: quando as pessoas criticam o Sionismo elas têm por intenção atingir os Judeus - esta é a própria verdade de Deus.

O anti-Semitismo, o ódio ao povo Judeu, tem sido e permanece uma mancha na alma da humanidade. Nisto estamos de pleno acordo. Agora, também some-se isto: o anti-Sionismo é inerentemente anti-Semítico, e sempre o será.

Por que isso? Você sabe que o Sionismo nada mais é do que o sonho e o ideal do povo Judeu de voltar a viver em sua própria pátria. O povo Judeu, dizem-nos as Escrituras, já desfrutou de prosperidade como Nação na Terra Santa. Deste lugar foram expulsos pela tirania dos romanos, os mesmos romanos que assassinaram cruelmente o Nosso Senhor. Conduzido para fora de seu lar, sua nação em cinzas, forçado a vagar pelo globo, o povo Judeu frequentemente sofreu, nas regiões onde vivia, a humilhação imposta pelos tiranos locais.

O povo Negro, meu amigo, sabe o que significa sofrer o tormento da tirania de dominadores que nos foram impostos. Nossos irmãos na África rogaram, imploraram, pediram - EXIGIRAM - o reconhecimento e implementação do nosso direito inato a viver em paz sob nossa própria soberania, em nosso próprio país.

Quão fácil poderia ter sido, para qualquer um que dê valor a esse inalienável direito para toda a humanidade, entender e apoiar o direito do povo Judeu a viver na sua ancestral Terra de Israel. Todos os homens de boa-vontade exultam no cumprimento da promessa de Deus, que esse povo deverá retornar, com alegria, para reconstruir sua terra saqueada. Isto é Sionismo, nada mais, nada menos.

E o que é anti-Sionismo? É a negação ao povo Judeu de um direito fundamental que nós clamamos, com justiça, para o povo da África e concedemos livremente às outras nações do Globo. É a discriminação contra os Judeus, meu amigo, porque eles são Judeus. Em resumo, isto é anti-Semitismo.

Os anti-Semitas aproveitam-se de qualquer oportunidade para propagar a sua maldade. Nos tempos atuais tornou-se impopular, no Ocidente, proclamar abertamente o ódio aos Judeus. Sendo este o caso, o anti-Semitismo deve, constantemente, procurar novas formas e fôros para instilar o seu veneno. Como deveria ele (o anti-Semita) manifestar-se sob novo disfarce? Ele não odeia os Judeus, ele é apenas um anti-Sionista!

Meu amigo, não estou acusando-o de anti-Semitismo deliberado. Sei que, como eu, você sente um profundo amor à verdade e à justiça e uma repulsa ao racismo, preconceito e discriminação. Mas eu sei que você foi enganado - como outros têm sido - a pensar que você pode ser anti-Sionista e ao mesmo tempo permanecer fiel a esses princípios, que tocam o seu coração, que eu e você compartilhamos. Deixe estas minhas palavras ecoarem nas profundidades de sua alma: quando as pessoas criticam o Sionismo elas se referem aos Judeus - não se engane sobre isso".

Anti-sionistas, os "verdadeiros judeus"

E o roteiro já é conhecido: “não posso ser anti-semita já que os ‘verdadeiros judeus‘ também são contra a criação do país antes da realização das profecias”.

Não deixa de ser engraçado que justo os que negam legitimidade ao Estado de Israel (um país onde aproximadamente 60% da população judaica é nativa do Oriente Médio) tragam uma minúscula seita ultra-ortodoxa – formada por apenas algumas centenas de pessoas – criada no leste europeu como exemplo de “verdadeiro judaísmo”. Como se esses fossem capazes de distinguir o judaísmo de uma linguiça...

O sionismo é uma ideologia que defende que judeus têm direito à autodeterminação em seu próprio Estado soberano e uma parte de sua pátria histórica. Ele entende que os judeus são uma nação (nação, e não raça, como alguns anti-semitas acusam) com religião, história e cultura em comum, e como tal, têm direito à autodeterminação, como todas as outras nações.

Se opor ao sionismo significa a recusa em aceitar a sua manifestação política – Israel como uma entidade legítima. Assim, o anti-sionismo nega ao povo judeu o que é oferecido a todas as outras nações (com maior ênfase sobre os palestinos, que nunca foram um povo ou nação): o seu direito a nacionalidade, a autodeterminação e coexistência com os outros membros da família de nações.

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Neturei Karta, "os verdadeiros judeus"

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Neturei Karta, agentes pagos pelo inimigo

quarta-feira, 28 de março de 2012

Paulo Moreira Leite, Robert Wistrich e o antissemitismo

Marcelo Ninio (Folha de São Paulo) entrevistou Robert Wistrich, um dos principais estudiosos do antissemitismo no mundo. A entrevista acabou por desmacarar alguns medalhões da imprensa brasileira. Que o diga Paulo Moreira Leite...
Em resposta, ele escreveu em sua coluna na Época o texto "Crítica à política de Israel não é antissemitismo".


Concordo com o título - que não traz nada de novo, já que o professor não nega que existam críticas honestas, que nada têm a ver com antissemitismo. Ele claramente se refere as difamatórias, que geralmente se sustentam em libelos e mentiras.
Uma pena que o texto do jornalista seja extremamente desonesto, que negue fatos além de qualquer disputa e que reescreva a história. No fim, Paulo Moreira ainda dá uma piscadela para o terrorismo ao "explicar" as razões que levam a sua utilização.

"Israel confina os palestinos em territórios fechados, de onde não entram nem saem livremente."
Gaza faz fronteira com o Egito e a Cisjordânia com a Jordânia. Israel instala checkpoints e controla a entrada de palestinos no territorio israelense, mas não impede sua entrada, salvo em casos de guerra ou de atentados terroristas. E mesmo que fosse verdade... o país tem direito de fechar suas fronteiras. Não há nada de errado nisso. Que país deixa suas fronteiras abertas e permite que estrangeiros entrem livremente? E mesmo que os palestinos ficassem "confinados", a culpa teria que ser dividida igualmente entre israelenses, egípcios e jordanianos. Então por que razão estes países árabes não são criticados?
"Não permite que os Palestinos formem um Estado nacional, embora isso tenha sido resolvido em 1948, pela Assembléia da ONU."
Proposta que os palestinos recusaram, antes de atacar Israel junto com outros países árabes. Outras chances, inclusive com a divisão de Jerusalém, foram dadas por Olmert e Barak - também recusadas pelos palestinos.



"resoluções internacionais que determinam sua saída dos territórios ocupados em 1967."
As resoluções falam em "saída negociada", assim como os acordos de Oslo (que os palestinos descumpriram) e não 'determinam' nada por não ter esse poder legal. Além do mais, os territórios são considerados "em disputa", e não "ocupados", de acordo com o entendimento de grandes juristas.

Aqui está o video de Danny Ayalon, ministro das relações exteriores de Israel, onde ele desmonta as duas últimas afirmações do jornalista:





"Acho difícil negar que as colonias de cidadãos israelenses em território palestino sejam uma provocação aberta. Mas mesmo os cidadãos palestinos que resistem com pedras são presos, julgados e condenados. Até crianças podem ser perseguidas por causa disso. São centenas de casos, todos os anos."
Aqui, mais um caso de 'dois pesos e duas medidas'.
Na cabeça do jornalista os territórios em disputa não podem ter comunidades judaicas, que seriam uma "provocação aberta" - mesmo as que lá existem há milhares de anos, como as de Hebron -, mas Israel deve aceitar mais de 1 milhao de árabes em seu territorio. A simples presença judaica é uma "provocação"? As vezes penso que sua própria existência seja...


No fim do artigo ele 'explica' a razão do terrorismo palestino.
Cidadãos que "resistem com paus e pedras" e "crianças perseguidas" são parte da mitologia palestina propagada pela imprensa -- Pallywood. Essas "crianças" e os "paus e pedras" são responsáveis por centenas de mortes de civis por ano, além de massacres cruéis, como o de Itamar (onde pais e filhos pequenos, dormindo, foram esfaqueados até a morte aos gritos de "Allah é o maior").

Desde 2002, mais de
12477 foguetes foram lançados pelos palestinos de Gaza (território que foi entregue a eles sem nenhum acordo ou imposição) contra Israel.

MEMRITV - The Middle East Media Research Institute

O instituto de pesquisa Memri traduz horas de programação televisiva árabe/muçulmana. Lá se pode ver o terrorismo islâmico pela ótica dos próprios, e não em sua versão romantizada pelos jornalistas ocidentais onde valentes 'crianças', armadas com 'paus e pedras' enfrentam o opressor exército israelense em busca de um Estado. (ver fim da postagem)


Um dos vídeos mostra a glorificação do terrorismo suicida. Nele, duas crianças órfãs (sua mãe se explodiu para matar civis israelenses) são "entrevistadas" pela TV estatal palestina:



Centenas de videos como esse - ou muito piores! - se encontram no site.

Conclusão
Pela entrevista é facil entender que Wistrich condena os ataques difamatórios, aqueles fora de contexto, que contém distorções e que julgam seu país por padrões diferentes dos aplicados a outros países ou que fazem menções a deicídio, infanticídio e coisas do tipo, como esse de uma organização australiana:




E para provar que nada é tão ruim que não possa piorar, no fim ele ainda cita uma opinião indecente de Ehud Barak que, assim como o jornalista que escreveu essa crítica pouco honesta, tem um perfil típico de esquerda, que justifica o terrorismo e acha que pobreza causa crime e violência. 

O pior é que ele usa essa afirmação para chamar a reflexão...




Tradução:
Se os judeus abandonassem a Palestina, iríamos amá-los? Claro que não!
Nós nunca os amaremos. De forma alguma.
Os judeus são infiéis – e não porque eu assim digo, e não porque eles estão matando muçulmanos, mas porque deus (allah) diz: “os judeus dizem que Uzair [Esdras] é filho de deus e os cristãos dizem que Cristo é filho de deus. Essas são palavras de suas bocas. Eles imitam as palavras dos descrentes. Que allah os combata! Como eles são iludidos.”
Se é allah quem diz que eles são infiéis, seu crença a respeito dos judeus deve ser, primeiro: que eles são infiéis, e segundo: que eles são inimigos.
Eles não são inimigos porque ocuparam a Palestina. Eles seriam inimigos mesmo que não tivessem ocupado coisa alguma. Allah disse: “Você deve achar os mais fortes homens em inimizade contra os descrentes (sic), que são os judeus e os politeístas”.
Terceiro: você deve acreditar que os judeus nunca vão parar de lutar e de nos matar. Eles não lutam por segurança ou por terras, como eles afirmam, mas pela religião: “eles não vão parar de lutar contra você até que você vire as costas para sua religião, se eles puderem”. É isso.
Nós devemos acreditar que nossa luta contra os judeus é eterna, e que não terminará até a batalha final, e esse é o quarto ponto: Nós devemos acreditar que vamos lutar contra eles, que vamos derrota-los e aniquila-los, até que não sobre um único judeu na face da terra. E isso não sou eu que digo, é o profeta [Maomé]: “o dia do julgamento não virá até que você lute contra os judeus e os mate. Os judeus irão se esconder atrás de árvores e pedras, e as árvores e pedras dirão: ó muçulmano! Ó servo de allah, há um judeu atrás de mim, venha e mate-o – exceto pela árvore Gharqad, que é a árvore dos judeus”. Eu ouvi que eles estão plantando muitas dessas árvores...
E quanto a vocês, judeus, que a maldição de allah esteja sobre vocês. A maldição dos que tinham como ancestrais os porcos e macacos.
Vocês, judeus, semearam o ódio no nosso coração e nós passamos isso como legado aos nossos filhos e netos. Vocês não sobreviverão mesmo que um único de nós ainda exista.
Ó, judeus, que a maldição de allah recaia sobre vocês, ó judeus...
Ó allah! Traga sua fúria, seu castigo e tormento sobre eles. Allah, nos rezamos para que você os transforme novamente e faça os muçulmanos rejubilarem ao vê-los como macacos e porcos.
Seus porcos da terra! Seus porcos da terra! Seus porcos da terra! Seus porcos da terra!
Vocês matam muçulmanos com esse sangue frio de porcos de vocês.

"Jovens" atacam garoto judeu na França

"Jovens" - eufemismo politicamente correto para muçulmanos - atacam garoto judeu de 12 anos nas ruas de Paris gritando slogans anti-semitas.

De acordo com a "especialista" da Globo, isso é culpa de "extremistas de direita" e resultado da xenofobia...
A Globo e seus "especialistas"
Atirador de Toulouse, um falso muçulmano
Anti-semitismo islâmico na França


'Brave' jihadi 'youths' (but of course the politically correct al-Reuters just refers to them as 'youths' while helpfully characterizing it as an anti-Semitic attack) beat up a 12-year old Jewish boy just out of sight of his school's security guard on the streets of Paris on Monday.


A 12-year-old boy was beaten outside his Jewish school in Paris by youths reciting anti-Semitic slogans, school officials say, amid continued high security and tensions in France.

The school's human resources director, Katia Normal, said Tuesday that the child was hit and punched in the back of his head on Monday afternoon as he left school in the capital's southeast, but did not suffer serious injuries.

...

Speaking after the attack, Paris Mayor Bertrand Delanoe expressed his "dismay" after "the hateful anti-Semitic attack."

"I have learned with dismay the hateful anti-Semitic attack," said the Mayor in a statement on Tuesday. He said he reiterated his "determination to fight tirelessly against anti-Semitism".

Both the school shooting and the beating took place at Ozar Hatorah network Jewish schools.

Normal said the aggressors in Monday's incident were two boys a couple of years older than the victim, and they recited anti-Semitic slogans.

The attack happened about 100 meters from the entrance and therefore out of sight of police officers who had been guarding the school since President Nicolas Sarkozy ordered security increased at Jewish and Muslim schools and synagogues after last week's shooting.

An official with the Paris police said the school reported Monday's incident but did not elaborate on what happened because it involves a minor.

Jean-Paul Amoyelle, president of the Ozar Hatorah network in France, told The Associated Press that a feeling of solidarity existed for the network's schools after the Toulouse shootings.

"Now I fear that this has provoked a hostile reaction, shown by the attitude of these boys who called him 'dirty' Jew and beat him up," he said. "We have to be vigilant, because this could lead to more aggression."

segunda-feira, 26 de março de 2012

Site do PSTU prega a destruição do Estado de Israel em benefício da humanidade e diz que judeus colaboraram com o nazismo.

pagina-do-pstu-israel

Dois delinquentes foram presos por manter um site que prega, abertamente, a violência contra negros, gays, mulheres, meninas, judeus, cristãos, esquerdistas etc. Trata-se de uma festival de horrores e boçalidades. É evidente que a liberdade de expressão não é um direito absoluto, que se sobreponha a qualquer outro valor. Desde sempre, é preciso não cair na armadilha do paradoxo: a liberdade de expressão, um dos pilares do estado de democrático e de direito, deve suportar uma pregação contra a própria liberdade de expressão e o estado democrático e de direito? Eu entendo que não. O debate é longo. Se dois meliantes merecem estar na cadeia, e acho que merecem, por terem escrito o que escreveram, que punição cabe a um PARTIDO POLÍTICO que prega abertamente a extinção de um país? É o que faz o PSTU.

No site no partido, um estupefaciente artigo assinado por um certo Fábio José C. de Queiroz, colaborador habitual da página, não deixa a menor dúvida: Israel tem de ser destruído. E ela deixa bem claro: não está entre aqueles que defendem a existência dos dois estados, não! O valente chama da “capitulação” o fato de a antiga OLP (Organização para a Libertação da Palestina) ter aceitado a existência do “estado judeu”. Queiroz está com Ahmadinejad, com o Hamas e com o Hezbollah. Nota: ele integra a direção estadual do PSTU no Ceará.

Já fiz um PDF da página. É uma vergonha que um texto como aquele esteja no ar. Se, a partir de agora, o Ministério Público nada fizer, se a Polícia Federal deixar por isso mesmo, se os demais partidos não reagirem, estarão sendo cúmplice de uma violação da Constituição, da Lei dos Partidos (9.096/95) e da lei que pune o racismo.

Estabelece o Artigo 4º da Constituição:
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo.

No Artigo 5º, encontramos com todas as letras:
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

Nos artigos 1º e 20 da Lei 7.716, a do racismo, lemos:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.”
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Pena: reclusão de um a três anos e multa.

Se isso tudo lhes parecer pouco, temos a Lei 9096, dos Partidos Políticos, cujos dois primeiros artigos são claros a mais não poder:
Art. 1º O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.
Art. 2º É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos cujos programas respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.

Pregar a destruição de um país viola, pois, como é óbvio, também essa lei. Eis o PSTU, composto de notáveis defensores da liberdade, que saem por aí acusando de “fascistas” quem simplesmente ousa divergir de seus postulados. Vocês sabem: quando esquerdistas querem varrer nações do mapa, eles têm bons motivos… E isso, claro!, não tem nada a ver com preconceito!!! O tal texto foi publicado em 5 de fevereiro de 2009. A data não muda seu conteúdo. ATENÇÃO! É MENTIRA QUE ESSA SEJA A POSIÇÃO DO MILITANTE, NÃO DO PARTIDO. O TEXTO O PROVA, DE MODO INEQUÍVOCO:

“Fechou-se um ciclo, mas não o processo de enfrentamento dos palestinos contra o Estado sionista, racista e terrorista de Israel. O PSTU se orgulha de se posicionar frontalmente pela destruição de um Estado gendarme cuja vocação histórica tem sido a de servir aos interesses imperialistas (…)”

Será que o PSTU estaria disposto a dar ao menos uma chance a Israel? Não! Leiam:
Assim como não havia meio termo no embate frente ao nazi-fascismo, não há possibilidade de posição contemporizadora no que toca esse problema que não é do Oriente Médio, mas diz respeito a toda humanidade.”

Você entenderam direito: o PSTU quer destruir Israel em benefício da humanidade!

Seria o partido apenas crítico do governo de Israel, mas defensor da existência do país, vá lá, em outros moldes? Não! Trata-se de um estado que surgiu expelindo sangue e lama por todos os poros”. O articulista deixa claro por que advoga a solução final. Israel corresponderia à “formação de uma máquina estatal artificial, militarista e confessadamente racista.” Assim, “imaginar que é possível solucionar a grave questão palestina ignorando esse aspecto essencial é atirar às calendas gregas uma real solução para um drama que se arrasta deixando finíssimas partículas de sangue coaguladas pelo chão.”

E qual é a real solução? A destruição de um Estado gendarme”. O PSTU não quer que se tenha a menor dúvida sobre o seu pensamento: “Nunca é demasiado lembrar: os sionistas que estiveram na base do banho de sangue com que se adubou a terra roubada dos palestinos não são os herdeiros das vítimas dos fornos crematórios nazistas, mas, inversamente, não deixaram de colaborar com os carrascos hitleristas, como enfatizou Schoenman (vide A história oculta do sionismo).”

O texto se refere ao americano de origem judaica Ralph Schoenman, militante de esquerda e crítico severo do estado de Israel. Esta é uma das flores do anti-semitismo: usar palavras de um judeu contra todos os judeus. Canalhice intelectual implícita: “Por que um judeu mentiria ao criticar Israel?” Pressuposto: um judeu só mentiria quando defende o país!. É asqueroso! Em tempo: Schoenman, no máximo, pede o fim da ajuda internacional a Israel, não a sua destruição.

O partido não poupa Yasser Arafat ou Mohamed Abbas. Eles teriam capitulado!!! Leiam:
“A esquerda majoritária está frente uma encruzilhada: ou supera as suas cartas programáticas ou ignora a realidade. A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) surgiu sem reconhecer o Estado de Israel. No seu ato de criação, a OLP adotou uma Carta em que proclamava a luta armada contra o Estado judaico, não reconhecido por Arafat e seus correligionários. A capitulação dos anos 1990 marcou a crise da direção histórica dos palestinos, especialmente de Yasser Arafat. À época, [Edward] Said se manifestou profeticamente: “A dificuldade adicional é que todos os seus possíveis sucessores são figuras menores, que provavelmente tornarão as coisas piores”. Sem dúvida, o papel nefasto e cúmplice cumprido por Mahmoud Abbas, líder do Fatah, herdeiro político de Arafat, ratifica o prognóstico do intelectual palestino.”

Caminhando para a conclusão, há a exortação inequívoca:
“Assim, para a pergunta ‘o que fazer com o Estado colonial sionista’, só há uma resposta: a sua destruição. Os atalhos apenas nos levam a um ponto mais longínquo de uma sociedade definitivamente pós-sionista, portanto, laica, democrática e não-racista.

Por alguma razão, intuo que esses bravos nem contam com a possibilidade de que Israel possa se defender, né?

Entenderam? Prega-se ali um não-racismo sem judeus! É o que quer o PSTU. Parece que o tal Mohammed Merah, na França, queria a mesma coisa.

O autor e a direção do partido ainda estão soltos. Por quê?

Por Reinaldo Azevedo

domingo, 25 de março de 2012

Igreja da Natividade, Belém, Israel (território sob controle da Autoridade Palestina)

http://orientemedioemfotos.blogspot.com.br/



Interior da Igreja da Natividade, Belém

O número de cristãos em Belém, cidade considerada o local onde Jesus nasceu, está diminuindo vertiginosamente. Em 1947, cerca de 75% da população da cidade era cristã, em 2000 cerca de 40%, agora são apenas 15%.
E, de acordo com algumas previsões, os últimos cristãos deverão deixar a cidade antes de 2025.

"Creio que em alguns dos vilarejos o número de cristãos é zero", disse à BBC Simon Azazian, integrante da Sociedade Bíblica Palestina. "Em Birzavit, por exemplo, 100% eram cristãos, depois (a porcentagem) caiu para 60%, agora são 40% e esse número continua baixando."

Alguns cristãos dizem que esse êxodo se deve ao fundamentalismo islâmico:
"Eles introduzem em nossa cultura e na nossa sociedade uma visão da religião que não tem nada a ver com o nosso contexto e nem com a nossa história", disse à BBC o sacerdote luterano Mitri Raheb.

"Isto não é apenas uma ameaça para a comunidade cristã palestina, mas também para toda a sociedade palestina, já que tentam nos mandar de volta para a Idade Média", acrescentou.

Outros cristãos ressaltam que a decisão de ficar em Belém ou ir embora depende de vários fatores.
"Depende da situação política, que afeta a situação econômica", afirmou George Sa'ada, da Igreja Ortodoxa Grega.
"Antes, estimulávamos os jovens a ficar e trabalhar aqui, mas agora, lamentavelmente, não podemos obrigá-los a ficar porque querem ganhar a vida. Se não tem oportunidade aqui, claro que vão emigrar e procurar uma vida melhor fora", explicou.

Alguns temem que, dentro de 15 anos, os únicos cristãos de Belém serão os milhares de peregrinos que chegam durante o período de Natal.

Um grande número de cristãos árabes participa do movimento nacionalista palestino; por isso, quando têm que explicar a redução da população cristã na Cisjordânia e em Gaza, preferem apontar para as difilcudades criadas por Israel (único país no Oriente Médio onde a população cristã cresceu) no contexto dessa já secular disputa política. Há uma razão para que evitem denunciar a verdadeira causa do êxodo. É a mesma razão que impede o Vaticano de falar publicamente sobre o assunto. E a mesma que faz com que organizações cristãs, no Reino Unido, por exemplo, também se calem. A razão é que, no contexto da situação dos direitos humanos que prevalece em todo o Oriente Médio muçulmano, protestar contra o mau tratamento da minoria cristã, pensando com isso defendê-la, é o meio mais certeiro de assegurar a piora do tratamento que ela recebe.

The Toulouse Massacre: More Jihad Denial

Every time a Muslim commits murder in the name of Islam, the denial begins again: Western leaders and the mainstream media tie themselves into knots trying to explain what happened without making any reference to its guiding motivation.

Last week was no different: Muhammad Merah was a self-styled "Islamic warrior" who killed a rabbi and several children at a Jewish day school in Toulouse, France, in an attack that the international media widely reported initially as having been perpetrated by a neo-Nazi. When it became clear that Merah was actually a jihadist, the predictable denial began: French President Nicolas Sarkozy said that the attack had nothing to do with Islam, and the call echoed worldwide not to allow the murders to harm French "pluralism."

In fact, however, Muhammad Merah's murders had everything to do with Islam: he claimed affiliation with al-Qaeda and may have trained with the Taliban, both of which are explicitly and ostentatiously Muslim groups that justify all their actions by reference to the Qur'an and Sunnah. He claimed to be a mujahid, which is a warrior of jihad, which is an Islamic theological and legal concept. He killed Muslim soldiers who fought in the infidel military -- something that only someone who considered one's loyalty to the umma to trump all other loyalties would have done.

Indeed, so grounded is Merah's massacre in Islam that it is virtually inconceivable that he would have carried it out had he not been a Muslim. And so Sarkozy is, like every other leader in the Western world today, whistling in the dark, trying to pretend that there is no problem when there is a huge problem, and basing the future of his nation on the fantasy that the overwhelming majority of Muslims in France do not believe the same things Muhammad Merah believed.

Meanwhile, Sarkozy announced that he is going to make habitually visiting jihadi websites a crime. But as long as Sarkozy and the French establishment continues in denial about the nature, source and magnitude of the threat, monitoring websites may stop a few jihad attacks, but it will do nothing to stop the Islamization of French society by gradual capitulation to Sharia demands. The hijab ban was one step to prevent that, but Sarkozy is going to have to be prepared to be much more "implacable in defending our values," as he declared he would be in the wake of Merah's massacre, than he has been up to now, if he is really serious about doing so.

The denial continues on other fronts as well. The leader of the French Muslim Council, Mohammed Moussaoui, asserted that Merah actually misunderstood the religion to which he had dedicated his life and for which he was fighting: "These acts are in total contradiction with the foundations of this religion," he said. "France's Muslims are offended by this claim of belonging to this religion."

Offended? Muhammad Merah himself is responsible for any claim that his murders had anything to do with Islam, but Moussaoui's strange statement is not just an attempt to distance Islam from Merah's massacre: Moussaoui's words here are consistent with the general tendency of Muslim leaders to pretend that the connection between Islam and jihad violence is being made by non-Muslim analysts, not by the jihadists themselves.

Also, if it is really true that Merah's "acts are in total contradiction with the foundations of this religion," what is Mohammed Moussaoui doing in mosques in France to make sure that more Muslims there don't misunderstand Islam in the same way that Muhammad Merah did? In fact, no Muslim community in any Western country has any such program or activity -- nothing at all to fight in mosques and madrassas against this disturbingly pervasive understanding of Islam that they insist is in error.

One can only conclude that Muslim leaders don't do anything serious against this understanding of Islam because they don't really think it "contradicts Islam" at all. Western authorities, including Nicolas Sarkozy, should act accordingly. But they won't, of course. They will take Mohammed Moussaoui's words at face value and go away confirmed in their complacency.


Read more: http://www.americanthinker.com/blog/2012/03/the_toulouse_massacre_more_jihad_denial.html#ixzz1q5O7Ui3s

sábado, 24 de março de 2012

عجائب الدنيا سبع كما نعلم، ولكن هناك ” عجيبة العجائب” ألا وهي الأمة المسلمة

بقلم: د. أحمد البغدادي
كاتب وأستاذ جامعي كويتي


1- الأمة الوحيدة التي ترى أنها الوحيدة بين الأمم على حق وفي كل شيء، وأن الآخرين على باطل.


2- الأمة الوحيدة التي تطلق سراح أو تخفف العقوبة الجنائية للمجرم إذا كان مسلما وتمكن من حفظ بعض سور القرآن الكريم.


3- الأمة الوحيدة التي يمكن لرجل الدين فيها الإفلات من عقوبة التحريض على القتل إذا وصف أحد الخصوم بالمرتد.


4- الأمة الوحيدة التي لا تقتل القاتل إذا أثبت أنه قتل مرتدا.


5- الأمة الوحيدة التي تعامل القاتل بالحسنى بالعقوبة المخففة إذا قتل أخته أو زوجته من أجل الشرف.


6- الأمة الوحيدة التي ورد في كتابها المقدس كلمة " أقرأ"، ومع ذلك تعد من أقل أمم الأرض قراءة للكتب. أو بالأصح لا تقرأ.


7- الأمة الوحيدة التي لا تزال تستخدم كلمة التكفير ضد خصومها المعارضين لرجال الدين والجماعات الدينية.


8- الأمة الوحيدة التي تضع حكم الفتوى فوق حكم القانون، وتدعي بكل صفاقة أنها دولة قانون.


9- الأمة الوحيدة التي لا تساهم ولا بصنع فرشاة أسنان في العصر الحديث، ومع ذلك تتشدق بحضارتها البائدة.


10- الأمة الوحيدة التي تشتم الغرب وتعيش عالة عليه في كل شيئ.


11- الأمة الوحيدة التي تضع المثقف في السجن بسبب ممارسته حرية التعبير.


12- الأمة الوحيدة التي تدعي التدين وتحرص على مظاهره رسميا وشعبيا ومع ذلك لا يوجد بها أمر صالح.


13- الأمة الوحيدة التي تعطي طلابها درجة الدكتوراه في الدين.


14- الأمة الوحيدة التي لا تزال محكومة بكتب الموتي من ألف عام.


15- الأمة الوحيدة التي يداهن فيها رجال الدين الحكام ويسكتون عن أخطائهم حتى ولو كانت شرعية وضد الدين.


16- الأمة الوحيدة التي لا تعترف بالإعلان العالمي لحقوق الإنسان.


17- الأمة الوحيدة التي تحرم جميع الفنون الإنسانية، ولا تعترف سوى بفن الخط.


18- الأمة الوحيدة التي تشترك في دين واحد ومع ذلك لا تتفق الجماعات الدينية فيها على رؤية واحدة لأحكام هذا الدين.


19- الأمة الوحيدة التي يهذر فيها رجل الدين كما يشاء ثم يختم كلامه ب " والله أعلم"، وكأن الناس لا تعلم ذلك.


20- الأمة الوحيدة التي لا تزال تؤمن بإخراج الجن من جسد الآدمي حتى ولو كان ذلك عن طريق القتل.


21- الأمة الوحيدة التي لديها جيوش وأرضها محتلة وتخشى القتال.


22- الأمة الوحيدة التي ينطبق عليها وصف الخالق سبحانه " تحسبهم جميعا وقلوبهم شتى".


23- الأمة الوحيدة التي تسأل في قضايا الدين وتبحث عن إجابات ترضيها منذ لا يقل عن ألف عام.


24- الأمة الوحيدة التي لديها شهر صيام واحد في العام تتكرر فيه أسئلة الجنس أكثر من أسئلة العبادة.


25- الأمة الوحيدة التي تصدق كل ما يقوله رجل الدين دون تحقيق علمي.. هذه الأمة وبكل هذه الصفات الفريدة، ألا تستحق أن توصف بأنها......." عجيبة العجائب"؟

sexta-feira, 23 de março de 2012

Novidade? Mídia acoberta muçulmanos e culpa imaginários extremistas de direita

Mais uma vez, a grande mídia ocidental - seguida bovina e irresponsavelmente pela imprensa brasileira - tenta livrar a cara dos verdadeiros autores de um atentado terrorista.

Não foi a primeira vez. Não será a última.


Logo que surgiram as primeiras notícias sobre os atentados terroristas, a mídia engajada saiu logo disparando que se trataria de um “terrorista de extrema-direita”. Assim saiu no Jornal Nacional e em diversos outros jornais televisivos ou impressos.

O jornalista Mauro Santayana chegou a escrever um longo artigo no Jornal do Brasil, intitulado A extrema direita e os atentados na França, no qual desagrava eloquentemente os muçulmanos e inculpa ao matador a filiação a movimentos de extrema-direita. Olhem só:

Houve, tanto na França como em Israel, preocupação em culpar os demônios do momento, ou seja, os terroristas muçulmanos. Antes de qualquer manifestação das testemunhas, os meios de comunicação e os porta-vozes oficiais quiseram culpar os islamitas.

Tudo é possível, em atos semelhantes, mas os primeiros indícios relacionam a brutalidade do matador de crianças judaicas à rearticulação da extrema direita racista na Europa de hoje. O atentado de Toulouse lembra — ainda que o número de vítimas tenha sido menor — a chacina da Noruega, plenamente assumida por um neonazista.

O jornalista Andrei Netto, do Jornal da Tarde, com sua reportagem “Após mortes em escola, França caça serial killer” assim se expôs:

“As evidências levaram a Direção Central de Informação Interna (DCRI), o serviço secreto que atua em território francês, a investigar como prioritária a hipótese de um ataque terrorista de caráter xenofóbico cometido por um militante de extrema direita”.

Trata-se de um método de doutrinação em massa. Ainda não vi no Jornal Nacional, apesar dos seusalardeados “princípios editoriais”, tanto quanto em outras empresas de comunicação, qualquer nota de correção, muito menos de mea-culpa. De fato, primeiro porque a acusação é jogada ao vento como um “ouvi falar, mas não sei de onde”, de modo que a sua imprecisão torna-se um passaporte para a empulhação impune. Se depois os fatos vierem a contradizer o dito, o vento que o leve. Segundo, porque não há ninguém que reclame em nome da tal extrema-direita, justamente porque ela praticamente não existe, e onde há, é controlada passo-a-passo pelas autoridades dos diferentes países.

Os mesmos disparos levianos foram deflagrados por conta do assassino norueguês Anders Behring Breivik, às fartas acusado em primeira mão de ser um conservador cristão, e a mídia tradicional “inocentemente” se esqueceu depois de informar que Breivik teve aulas de terrorismo na Bielorrússia e que era adepto de um grupo darwinista que tinha por modelo o imperialismo de Alexandre Dugin e por ídolo o protoditador Vladimir Putin.

Vale também recordar do caso Honduras, em que o Jornal Nacional e vários outros veículos informativos anunciaram com veemência ter havido um golpe militar, quando na verdade o que se tratava era da deposição perfeitamente legal do larápio Manuel Zelaya, que já tinha centenas de urnas prontas com votos a seu favor impressos na Venezuela, patrocinado que era pelo Foro de São Paulo, tendo como padrinhos ninguém menos do que Lula e Hugo Chaves. O chapeludo tinha tanta certeza de sua inconstitucional reeleição que já havia mandado construir uma estátua de sua pessoa no pátio do palácio do governo daquele país.

Para supremo ridículo, depois de o Jornal Nacional ter metido a mão na cumbuca para agradar o governo Lula, desesperadamente publicou uma matéria na qual um obscuro cientista político argentino explicava que a deposição de Zelaya “parecia” com um golpe de estado e, pasmem(!), como tal deveria ser interpretado!

Agora todos já sabem que o terrorista era Mohamed Merah, de 23 anos, muçulmano de origem argelina, que teve treinamento no Paquistão e no Afeganistão pela Al Qaeda.

Claro, o colossal sistema de controle de danos já está em ação! Conforme bem publicado no site português Sol (não vi nada parecido na mídia nacional), sob o título “Muçulmanos em França temem reacções do país ao caso Toulouse” :

Dalil Boubakeur, reitor da mesquita de Paris, começou por falar na «amálgama» que hoje Nicolas Sarkozy também frisou, ao explicar que «não se deve misturar a religião muçulmana, 99% pacífica, com estas mini-franjas de pessoas decididas a fazer atrocidades».

Comum a todas as declarações foi o esforço por se distanciarem dos actos alegadamente cometidos pelo suspeito de Toulouse.

Mohammed Moussaoui, presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM), realçou que «este indivíduo [Mohamed Merah] não pode em caso nenhum justificar os seus actos com a religião muçulmana».

Os receios estenderam-se a Driss El-Kherchi, presidente da Associação do Trabalhadores Migrantes em França (ATMF), ao alertar para o clima de «culpabilização», lembrando que existe «a preocupação de que esta é uma oportunidade para alguns partidos» de «atacarem» os muçulmanos presentes no país.

Entretanto, o problema de distanciarmos o ato do que alegam ser de um indivíduo isolado perde força ao ter sido anunciado que os atos tiveram a autoria reivindicada pelo grupo extremista islâmico Jund al-Khalifah (Soldados de Califa) que aproveitou para fazer novas ameaças. Em suma: não foi a primeira vez. Não será a última.

Ao atribuir em primeira mão a imaginados terroristas de extrema-direita a autoria de cada novo atentado enquanto simultaneamente protege e acoberta os verdadeiros autores, isto é, os genocidas membros de grupos muçulmanos, a mídia engajada presta um duplo serviço à causa globalista-socialista e ao Islã. Só não vê quem não quer...

Removing All Traces of Islamist Terror from Toulouse Shootings

http://www.commentarymagazine.com

How could the same man gun down three French soliders in the city of Toulouse — two of them Muslim, the other North African — and then attack children at a Jewish school? Something just didn’t add up. There was “no clear motive” for the attacks, the New York Times said in an early draft of its story on the shooting at Collège et Lycée Ozar Hatorah on Monday. In later versions, after an outcry of disbelief, this was self-protectively revised to read: “Speculation over the motives for the killings ranged from anger at Muslims fighting in Afghanistan — the unit of three of the soldiers has been deployed there — and anti-Semitism, to a hatred of immigrants.”

Wrong. The alleged gunman, who reportedly has claimed all three French shootings, is a 24-year-old Muslim named Mohammad Merah.

Please don’t tell M. Jay Rosenberg of Media Matters Action Network. He will be badly disappointed at the news. When I first wrote about the Toulouse school shooting on Monday, Rosenberg tweeted:

https://twitter.com/#!/dg_myers

Oops. Oh, well. Rosenberg won’t be alone in trying to cover his tracks. In reporting that “French Police Say They Have Cornered Suspect in School Shooting,” the New York Times earlier today described Merah as a “French national of Algerian descent,” carefully avoiding any mention of his religion. After saying that Merah “told negotiators that he belonged to Al Qaeda,” and after identifying his motives at last (“the attacks were meant to avenge the deaths of Palestinian children and to protest French military deployments abroad”), the Times went on to reveal that Merah “called himself a mujahedeen [sic],” which the newspaper helpfully translated as a “freedom fighter.” (Because, you know, to shoot Jewish schoolchildren in the head at close range is obviously to strike a blow for freedom.)

No further mention was made of Al Qaeda or mujahedeen, and none at all of anti-Semitism or Islamist terror. Instead, the Times found a way, like Rosenberg, to keep talking about rightists. Three times its story mentioned the political right in connection with the murders. Easily the best passage was this:

Muslims [in France] complain widely of feeling vilified by some political elements, on the right in particular, and the anti-immigration far right has been gaining unprecedented popularity in recent months.

Still no mention of Merah’s being a Muslim, by the way. Nor any suggestion that French Jews might complain of feeling targeted for murder.

And so it goes. The campaign by the mainstream media to whitewash Islamist terrorism and pin Jew hatred only on the extreme political right is being conducted even now, even as a self-confessed Islamist terrorist holds French police at bay. In a few hours, of course, Merah will be captured or killed. And the New York Times will have removed all traces of its self-embarrassment again.

Laying the groundwork for the Toulouse massacre

Published in: Daily Mail


When the Toulouse school massacre happened, the media rushed to say that the perpetrator was a white far-right racist. The lone gunman had mown down at close range a rabbi and three children at a Jewish school, wounding several others. He was thought to be the same killer who a few days earlier had murdered three black French paratroopers in two separate attacks. A killer who targeted Jews and blacks – must be a far-right white racist, right?

Wrong. The suspect who the French police have now cornered turns out to be a jihadi Islamic terrorist with self-declared links to al Qaeda, who has made trips to Afghanistan and Pakistan in the past. Well, there’s a surprise.

Jews throughout the world are all potential targets for attack in a terrifying manifestation of global incitement to murder. Islamists regularly declare their intention to kill Jews wherever they can find them. Hundreds of rockets fired from Gaza at southern Israel over the past couple of weeks bear out daily the frenzied attempt to murder as many Jews as possible. In the Mumbai massacre in 2008, it turned out that the attack on the tiny ultra-orthodox Lubavitch centre was for the Islamic perpetrators of that atrocity the most important target. There have been repeated Islamic terrorist attempts on Jewish targets around the world. Oh -- and Islamists have been murdering black people in Libya because they are black.

Yet all this is ignored by the mainstream media. Desperate to sanitise Muslim genocidal terrorism and prove that racism and Jew-hatred is confined to white people and the ‘far right’, the media simply did not entertain the possibility that the perpetrator of the French killings might have been a Muslim. So a range of likely perpetrators was canvassed – but they were all variations on white racists.

And even when the perpetrator turned out to be an Islamic terrorist the media were still trying to spin it away, with Sky News stressing the deprivation of the killer and his family and interviewing a French female journalist living in London who claimed that this was ‘an attack against diversity’. As blogger Edgar Davidson observed here:

‘She said that it was all down to the racist climate in France which had been made worse by Nikolas Sarkozy in the last five years and she picked out, as an example of racist lack of tolerance, the burka ban he had introduced.’

Not only are the media and ‘progressive’ commentators in the west desperate to sanitise Islamic terrorism and genocidal incitement; they also join in. The Toulouse jihadist said he was

‘seeking revenge for Palestinian children and French military postings overseas.’

But no Palestinian children have ever been targeted by Israel for murder. Quite the reverse: Israel regularly puts its own soldiers in harm’s way in order to any minimise civilian casualties in military operations against Palestinian terrorists and their infrastructure which it undertakes solely to protect its own people from further murderous Palestinian attacks. Any Palestinian child casualties in such operations occur solely as a tragic and inadvertent by-product of war – and as often as not because the Palestinians have put their own children in harm’s way.

Yet this deranged belief that the Israelis deliberately kill Palestinian children is not only pumped out daily by the Arab and Muslim world inciting their people to hate Jews and to murder them as a holy act; not only do western progressives ignore this incitement and pretend instead that Islamic terrorism arises from legitimate ‘grievances’; these same western progressives themselves pump out precisely the same lies and incitement -- and then suggest that the deliberate murder of Jewish innocents is the moral equivalent of attempts by Israel to prevent the slaughter of yet more innocents.

Thus the EU foreign affairs chief, the British Baroness Ashton, seemed to equate the murder of the French Jews in Toulouse with the deaths of Palestinian children in Gaza in Israeli military operations there. Although the EU now claims she was misunderstood and that she was merely referring to all violence against children, that does not let her off the hook – indeed, by underscoring the fundamental amorality of the remark, it not only attaches Lady Ashton to that hook yet more firmly but also now attaches the EU itself. And now Hamas itself, no less, has sprung to her defence:

‘“Ashton’s declarations are worthy of appreciation and support due to Israel’s attempts to pressure her,” said a senior Hamas official, Izzat al-Rishq, on his Facebook page.’

As a fine article in The Commentator points out:

‘No-one will ever know whether the tragedy in Toulouse would not have taken place if the atmosphere were different. But we can say that history teaches that mass demonisation can all too easily lead to the dehumanisation of the group or people or nation that is being demonised. From there it is only one single step to the belief that murder itself can be justified.’

The terrorist who carried out the French killings may now have been caught. But those in the west who provide an echo chamber for the diabolical discourse that incubates genocide have yet to be brought to account.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Yassir Arafat, 1929-2004

EARLY LIFE

It’s ironic that the man who personified the Palestinian movement was neither born in the region it claims, nor conforms to his own organization’s definition of Palestinian identity. Yassir Arafat, whose real name is Abdel-Rahman Abdel-Raouf Arafat al-Qudwa al-Husseini, was born in August 1929 in Cairo, son of an Egyptian textile merchant. He was sent to Jerusalem as a small child after his mother died, then returned to Egypt via Gaza.

Throughout his career, Arafat’s Egyptian background was a political impediment and source of personal embarrassment. One biographer notes that upon first meeting him in 1967, ‘West Bankers did not like his Egyptian accent and ways and found them alien,’ and to the very end Arafat employed an aide to translate his Egyptian dialect into Palestinian Arabic for conversing with his West Bank and Gaza subjects.

As a young man, Arafat took no part in the formative experience of the Palestinian movement ? the 1948 Arab-Israeli war ? but he would nonetheless claim refugee status throughout his life: ‘I am a refugee,’ he cried out in a 1969 interview, ‘Do you know what it means to be a refugee? I am a poor and helpless man. I have nothing, for I was expelled and dispossessed of my homeland.’ (Arafat’s congenital lying would continue for decades.)

FATAH AND THE PLO

In the mid-1950s, Arafat joined the Muslim Brotherhood in Egypt, then rose to the head of the Palestine Student Union at the University of Cairo. In the late 1950s Arafat moved to Kuwait, where he co-founded Fatah (‘Palestine National Liberation Movement’ ? an acronym meaning ‘conquest’), the faction that would later gain control over the entire Palestinian movement. Fatah’s motley ranks of Islamists, communists and pan-Arabists expanded via brute violence. ‘People aren’t attracted to speeches, but rather to bullets,’ Arafat quipped at this stage. (At right: Fatah logo of rifles and grenades over Israel)

Fatah began military-style training in Syria and Algeria in 1964, and the following year tried unsuccessfully to blow up a major Israeli water pump. Fatah’s stated goal was the obliteration of the State of Israel, and well before the 1967 war would supply a pretext, Arafat’s organization repeatedly attacked Israeli buses, homes, villages and rail lines.

This violence against Israeli civilians was a pillar of the Palestinian National Covenant (the foundational charter of the Palestinian Liberation Organization – PLO), which states that ‘the liberation of Palestine will destroy the Zionist and imperialist presence’ and that ‘armed struggle is the only way to liberate Palestine and is therefore a strategy and not a tactic.’ (Despite repeated Palestinian commitments in the late 1990s to annul these sections of the covenant, it was never officially changed.)

Arafat’s public profile got a boost in 1968, when the IDF raided a Fatah terrorist stronghold in the Jordanian village of al-Karameh. The uniformed, keffiyah-clad Arafat took this opportunity to project himself as a fearless Arab leader who, despite the post-Six Day War gloom, dared to confront the Israelis. The image stuck, and Fatah’s numbers swelled with new recruits.

Arafat and Fatah consolidated power through bribery, extortion and murder, and at the Palestinian National Congress in Cairo in February 1969, Arafat was appointed head of the PLO ? a position he would never relinquish.

JORDAN, LEBANON AND TUNISIA

By the late 1960s, heavily-armed, Arafat-led Palestinians had formed a terrorist ‘state within a state’ in Jordan, not only attacking Israeli civilian targets, but also seizing control of Jordanian infrastructure.

The tension reached a height during late 1970, when Jordan’s King Hussein cracked down on the Palestinian factions. During this bloody conflict, known as ‘Black September’, Palestinians hijacked four Western airliners and blew one up on a Cairo runway (pictured at right), to both embarrass the Egyptians and Jordanians and, in their words, ‘teach the Americans a lesson for their long-standing support of Israel.’ With the broad publicity this generated, Arafat had hit the world stage.

When King Hussein drove Arafat’s faction out of his Jordanian kingdom (causing thousands of civilian deaths), they relocated in Lebanon. As in Jordan, Arafat soon triggered a bloody civil war in his previously stable host country. Simultaneously, the PLO launched intermittent attacks on Israeli towns from southern Lebanese positions.

Yassir Arafat then brought the high-profile terrorist act to western soil. In Sept. 1972, Fatah-backed terrorists kidnapped and murdered 11 Israeli athletes at the Munich Olympic games. And in 1973, Arafat ordered his operatives in the Khartoum, Sudan office of Fatah to abduct and murder US Ambassador Cleo Noel and two other diplomats. (In 2004, the FBI finally opened an official investigation against Arafat for the Khartoum murders.)

The wanton violence fueled Arafat’s political goals, as his presence on the world stage grew: In 1974, he became the first representative of a nongovernmental organization to address a plenary session of the UN General Assembly (pictured at left) In the speech, with a gun holster strapped to his hip, Arafat compared himself to George Washington and Abraham Lincoln. Arab heads of states declared the PLO the sole legitimate representative of all Palestinians, the PLO was granted full membership in the Arab League in 1976, and by 1980 was fully recognized by European nations.

In 1978-82, the IDF invaded Lebanon to root out PLO groups that had continually terrorized the northern Israeli populace. The U.S. brokered a cease-fire deal in which Arafat and the PLO were allowed to leave Lebanon; Arafat and the PLO leadership eventually settled in Tunisia, which remained his center of operations until 1993.

During the 1980s, Arafat received financial assistance from Iraqi dictator Saddam Hussein, which allowed him to rebuild the battered PLO. This was particularly useful during the first Palestinian intifada in 1987 ? Arafat took control of the violence from afar, and it was mainly due to Fatah forces in the West Bank that the anti-Israel terror and civil unrest could be maintained. Arafat would then become nearly the only world leader to support Saddam Hussein in the 1991 Gulf War. (Saddam would later repay this loyalty by sending $25,000 checks to families of Palestinian suicide bombers.)

THE PALESTINIAN AUTHORITY

In the early 1990s, the U.S. led Israel and the PLO to negotiations that spawned the 1993 Oslo Accords, an agreement that called for the implementation of Palestinian self-rule in the West Bank and Gaza Strip over a five-year period. The following year Arafat was awarded the Nobel Peace Prize along with Shimon Peres and Yitzhak Rabin.

In 1994, Arafat moved his headquarters to the West Bank and Gaza to run the Palestinian Authority, an entity created by the Oslo Accords. Arafat brought with him from Tunisia an aging PLO leadership that would bolster his ongoing monopoly over all Palestinian funds, power and authority. Elections in 1996 extended Arafat’s control over the PA, but under the Oslo agreement, the term of that candidacy ended in 1999. Arafat never allowed new elections to take place.

While Israel went about implementing its side of the Oslo agreements ? removing troops from nearly all Palestinian areas, recognizing the PA, and educating for peace ? the PA utterly failed to live up to its commitment to renounce and uproot anti-Israel terrorism. Instead, unprecedented incitement from Arafat’s official PA media and school textbooks, and active and passive PA support for terrorist groups led to a string of suicide bombings in the mid-1990s that killed scores of Israeli civilians. In October, 1996, at the height of the Oslo years, Arafat cried out to a Bethlehem crowd, ‘We know only one word – jihad! Jihad, jihad, jihad! Whoever does not like it can drink from the Dead Sea or from the Sea of Gaza.’ [For more on the failure of Oslo, see HonestReporting's documentary film, Relentless.]

In July 2000, U.S. president Bill Clinton attempted to keep the Oslo Accords viable by convening a summit at Camp David between Arafat and Israeli Prime Minister Ehud Barak. There, Barak offered Arafat a Palestinian state in Gaza and 92% of the West Bank, and a capital in East Jerusalem ? the most generous offer ever from an Israeli government. Yassir Arafat rejected the offer and ended negotiations without a counteroffer. As American envoy Dennis Ross concluded, ‘Arafat could not accept Camp David… because when the conflict ends, the cause that defines Arafat also ends.’ [See also this interview with Ross on Oslo.]

Immediately following this breakdown, the PA media machine under Arafat’s control ramped up the war rhetoric, and preparations were made for riots that were unleashed following Ariel Sharon’s visit to the Temple Mount. The Arafat-supported ‘al Aqsa intifada’ would continue for four years. This unprecedented wave of anti-Israel terrorism, which would result in over 1,000 Israeli deaths, was marked by over 120 Palestinian suicide bombers and the growth of an Islamic martyrdom cult.

This stage of violence revealed that Arafat and the PA had never abandoned their longstanding plans to liquidate the Jewish state. Arafat had told an Arab audience in Stockholm in 1996, ‘We plan to eliminate the State of Israel and establish a purely Palestinian state. We will make life unbearable for Jews by psychological warfare and population explosion… We Palestinians will take over everything, including all of Jerusalem.’ Likewise, Arafat explained to a South African crowd in 1994 that the Oslo agreement was merely a tactical ruse in the larger battle to destroy the Jewish state ? a modern version of the Muslim prophet Mohammed’s trickery against the ancient tribe of Quraysh. Arafat’s colleague Faisal al-Husseini was even more explicit, describing the Oslo process as a ‘Trojan Horse’ designed to promote the strategic goal of ‘Palestine from the [Jordan] river to the [Mediterranean] sea’ ? that is, a Palestine in place of Israel.

TERRORIST TO THE END

The final phase in Arafat’s life-long commitment to organized terror was channeled through the al-Aqsa Martyrs’ Brigade, a Fatah group that was responsible for many of the most deadly attacks against Israeli civilians between 2000-2004. Though many media outlets described a mere ‘loose affiliation’ between Arafat and this terrorist group, the evidence clearly indicated a direct financial and organizational bond between the two:

? In November, 2003 a BBC investigation found that up to $50,000 a month was funneled by

An ammunition bill for the terrorist Al Aqsa Brigade, signed by Yassir Arafat – see larger version

Fatah, with Arafat’s approval, directly to the Al Aqsa Brigades, for the purpose of organizing bombings, snipings and ambushes against Israeli civilians.

? Documents ca
ptured by the IDF
in 2002 indicated Fatah’s ‘systematic, institutionalized and ongoing financing’ of the Al Aqsa Brigades. (See Arafat’s signature on the weapons budget, and this full report from Israeli Ministry of Foreign Affairs.)

? The leader of the Al Aqsa Brigades in Tulkarm told USA Today on March 14, 2002: ‘The truth is, we are Fatah, but we didn’t operate under the name of Fatah…We are the armed wing of the organization. We receive our instructions from Fatah. Our commander is Yasser Arafat himself.’

[For more on the Arafat-Al Aqsa connection, click here.]

In addition, Arafat granted free rein to the radical Islamic terrorist groups Hamas and Islamic Jihad to perpetrate dozens of horrific acts of civilian murder between 2000-2004. (At left: Arafat with Hamas founder Ahmed Yassin, 2003)

DELEGITIMIZATION

In January 2002, the Israeli Navy seized a Gaza-bound, PA-owned freighter ? the Karine A ? that was loaded with more than fifty tons of Iranian ammunition and weapons, including dozens of surface-to-surface Katyusha rockets. (See more on the Karine A.)

In June 2002, upon recognizing Arafat’s ongoing financing and abetting of terrorism, U.S. President Bush called for Arafat’s removal from power. Progress toward peace required, according to Bush, ‘a new and different Palestinian leadership…not compromised by terror.’ Release of a U.S.-backed ‘road map’ for settling the Israeli-Palestinian conflict was therefore delayed until such a new Palestinian leader emerged. On its part, the Israeli government chose to isolate Arafat in his Ramallah compound, the ‘Muqata’, where he would remain from early 2002 until his final days, and where he was buried.

In April 2003, hours after Mahmoud Abbas assumed the role of Palestinian prime minister, the official road map was released and diplomatic progress began. But Arafat consistently undercut the authority of Abbas, leading to Abbas’ resignation and the halting of the road map peace process.

CORRUPTION, AUTOCRACY, JIHAD

Over the course of his ‘revolutionary’ career, Arafat siphoned off hundreds of millions of dollars of international aid money intended to reach the Palestinian people.

Estimates of the degree of Arafat’s wealth differ, but are all staggering: In 2003, Forbes magazine listed Arafat in its annual list of the wealthiest ‘Kings, Queens and Despots,’ with a fortune of ‘at least $300 million.’ Israeli and US officials estimate Arafat’s personal holdings between $1-3 billion.

And while the average Palestinian barely subsisted, Arafat’s wife Suha (at left) in Paris received $100,000 each month from PA sources as reported on CBS’ 60 Minutes. That CBS report also noted that Arafat maintained secret investments in a Ramallah-based Coca Cola plant, a Tunisian cellphone company, and venture capital funds in the U.S. and the Cayman Islands.

Arafat also used foreign aid funds to pay off cronies who bolstered his autocracy: An International Monetary Fund report indicated that upwards of 8% ($135 million) of the PA’s annual budget was handed out by Arafat ‘at his sole discretion.’ And Arafat’s select PA policemen, far from keeping the peace, were repeatedly among the suicide bombers and snipers.

Money was just one method of strengthening Arafat’s power apparatus. Critics of his PA government were routinely imprisoned, tortured or beaten. One example: In 1999, Muawiya Al-Masri, a member of the Palestinian Legislative Council, described Arafat’s corruption to a Jordanian newspaper. For this, he was attacked by a gang of masked men and shot three times. Al-Masri survived the ordeal and described Arafat’s grip on PA power: ‘There is no institutional process. There is only one institution ? the Presidency, which has no law and order and is based on bribing top officials.’

From 2000-2004, Arafat permitted Muslim imams to incite unprecedented anti-Israel and anti-American violence from their mosques and through official PA media. Arafat’s Religious Affairs Ministry employed preachers who regularly called for children to ‘martyr themselves’, and PA television glamorized the act of suicide bombing.

Under Arafat, the Palestinian Authority school textbooks denied Israel’s very existence, and jihad was presented to Palestinian children as an admirable course of action. The Jewish people, meanwhile, was represented to schoolchildren as a tricky, greedy and barbarous nation.

Freedom of the press was virtually non-existent during Arafat’s reign in Gaza, Jericho and Ramallah ? if it didn’t speak favorably of Arafat, it didn’t get printed in the PA-con
trolled media. Moreover, the PA enacted a systematic policy of intimidation of foreign journalists. One case among many: When an AP cameraman captured footage of Palestinian street celebrations following the 9/11 attacks, he was kidnapped, brought to a PA security office, and Arafat’s cabinet secretary threatened that the PA ‘cannot guarantee [his] life’ if the footage was broadcast.

Yet beyond the terrorism, extortion, embezzlement and intimidation lies Arafat’s most unfortunate ongoing impact: The inculcation of murderous values in an entire generation of Palestinians, who have been educated ? under Arafat’s direction ? to continue the fight of jihad against Israel, rather than compromise to end the decades-long conflict.

How many generations will it take to undo Arafat’s dark legacy?