MITO
"Os árabes não podem ser anti-semitas
porque eles mesmos são semitas".
FATO
O termo anti-semita foi cunhado na Alemanha em 1879 por Wilhelm Marrih
para se referir às manifestações antijudaicas da época e dar ao ódio aos
judeus um nome que soasse mais científico.1 O significado de anti-semitismo
foi aceito e compreendido como ódio ao povo judeu. Os dicionários definem
o termo como: "Teoria, ação ou prática dirigida contra os judeus" e "hostilidade
contra judeus como minoria religiosa ou racial, geralmente acompanhada
de discriminação política, econômica e social".2
O argumento de que os árabes, como semitas, não têm como ser antisemitas
é uma distorção semântica que ignora a realidade da discriminação
e da hostilidade árabes contra os judeus. Na verdade, os árabes podem ser
tão anti-semitas como qualquer outro povo.
"O mundo árabe é o último bastião de um anti-semitismo
desenfreado, desavergonhado, explícito e inacreditável. Mitos
hitleristas são publicados na imprensa popular como verdades
incontestáveis. O Holocausto é reduzido ao mínimo ou negado
(...) É difícil de imaginar como o mundo árabe poderá um dia
chegar a bom termo com Israel quando retrata os israelenses
como o diabo encarnado".
- Richard Cohen, colunista Washington Post Post,
30 de outubro de 2001
MITO
"As nações árabes modernas são apenas
anti-Israel e nunca antijudaicas".
FATO
Os líderes árabes sempre deixaram clara a sua animosidade pelos judeus e o
judaísmo. Por exemplo, em 23 de novembro de 1937 o rei Ibn Saud da Arábia
Saudita disse ao coronel britânico H.R.P. Dickson: "Nosso ódio aos judeus
remonta à condenação divina destes pela sua perseguição e rejeição a Isa
(Jesus) e a subseqüente rejeição do profeta por Ele escolhido". E acrescentou:
"Para os muçulmanos, matar ou ser morto por um judeu lhes garante uma
entrada imediata no paraíso e na augusta presença do Deus Todo-Poderoso".3
Quando Hitler apresentou as leis raciais de Nuremberg em 1935, recebeu
telegramas de congratulações de todos os cantos do mundo árabe.4 Mais
tarde, durante a guerra, um dos seus partidários mais ardentes foi o Mufti de
Jerusalém.
Os judeus jamais puderam viver na Jordânia. A Lei Civil número 6, que
vigorava na Cisjordânia ocupada pela Jordânia, declara explicitamente: "Todo
homem que não for judeu será súdito jordaniano".5
Os países árabes fazem com que até mesmo as crianças aprendam na escola
a odiar judeus. O ministro da Educação sírio escreveu em 1968: "O ódio que
inculcamos nas mentes de nossos filhos desde o seu nascimento é sagrado".6
Após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, os israelenses encontraram livros
escolares que haviam sido usados na educação de crianças árabes na
Cisjordânia. Estavam repletos de descrições racistas e odiosas dos judeus:
"Os judeus estão dispersos pelos confins do mundo, onde vivem
exilados e desprezados, pois são naturalmente vis, gananciosos
e inimigos da humanidade; por sua natureza, são tentados a
roubar terras que sirvam de asilo para sua desgraça".7
"Analise as seguintes sentenças:
1. O próprio mercador viajou ao continente africano.
2. Iremos expulsar todos os judeus dos países árabes".8
"Os judeus de nosso tempo são descendentes daqueles que
prejudicaram o profeta Maomé. Eles o traíram, quebraram o
acordo que tinham com ele e somaram forças com seus inimigos
a fim de combatê-lo".9
"Os judeus foram perseguidos e desprezados na Europa devido à
sua corrupção, mesquinharia e traição".10
Um manual jordaniano de 1977 para professores das primeiras séries, usado
na Cisjordânia, instrui os educadores a "incutir na alma do aluno a regra do
Islã de que, se os inimigos ocupam uma polegada que seja de terras islâmicas,
a jihad (guerra santa) torna-se um imperativo para todo muçulmano". Este
diz também que os judeus conspiraram para assassinar Maomé quando este
era uma criança.
Outro texto jordaniano, um livro de estudos sociais de 1982, defende a tese
de que Israel ordenou o massacre de palestinos em Sabra e Shatila durante a
Guerra do Líbano, mas não menciona os árabes cristãos que o cometeram.11
Segundo uma análise de livros escolares sírios, "o sistema educativo sírio
expande o ódio a Israel e ao sionismo para o anti-semitismo dirigido a todos
os judeus, evocando antigos motivos islâmicos para descrever a natureza
imutável e traiçoeira dos judeus. Sua conclusão inevitável é que todos os
judeus devem ser aniquilados".12 Para citar um exemplo, um livro para
estudantes do segundo grau afirma que os judeus odiavam muçulmanos e
eram movidos pela inveja para incitar a hostilidade contra eles:
"Os judeus não poupam esforços para nos enganar, negar nosso
Profeta, incitar contra nós e distorcer as Sagradas Escrituras. Os
judeus cooperam com os politeístas e infiéis contra os
muçulmanos porque sabem que o Islã revela as artimanhas e
características abjetas deles".13
Uma tradução árabe do livro Mein Kampf (Minha Luta), de Adolf Hitler, vem
sendo distribuída em Jerusalém Oriental e nos territórios controlados pela
Autoridade Palestina, onde se tornou um bestseller.14
De tempos em tempos, o anti-semitismo árabe aflora nas Nações Unidas. Em
março de 1991, por exemplo, um delegado sírio para a Comissão de Direitos
Humanos das Nações Unidas leu uma declaração em que recomendava aos
membros da comissão "um livro valioso" chamado A Matsá de Sion, escrito
pelo ministro da Defesa da Síria, Mustafá Tlas. O livro apresenta as acusações
de assassinatos rituais apresentadas contra os judeus no libelo de sangue de
Damasco, em 1815 (a frase "libelo de sangue" se refere às acusações de
que os judeus matam crianças cristãs para usar seu sangue no ritual de
confecção das matsót [pães ázimos] para a Páscoa judaica).
O rei Faisal de Arábia Saudita proferiu calúnia semelhante numa entrevista
de 1972: "Israel tem intenções maliciosas desde os tempos antigos. Seu
objetivo é a destruição de todas as demais religiões (...) Eles as consideram
inferiores à sua, bem como os outros povos inferiores ao seu. Sobre o tema da
vingança, eles têm um determinado dia no qual misturam o sangue de não-judeus
em seu pão e comem. Há dois anos, quando estava de visita em Paris,
a polícia encontrou cinco crianças assassinadas. Seu sangue havia sido
drenado e soube-se que alguns judeus as haviam assassinado para obter o
seu sangue e misturá-lo ao pão que comem nesse dia. Isso mostra até onde
chega o ódio e malícia deles em relação aos povos não-judeus".16
"Encontramos livros com passagens tão anti-semitas que, se
tivessem sido publicadas na Europa, seus editores seriam
condenados por crime de racismo".
- François Zimerav, advogado francês e membro do parlamento
europeu ao comentar textos palestinos, sírios e egípcios,
Jerusalem Post (16 de outubro de 2001)
Em 11 de novembro de 1999, durante um aparecimento em Gaza junto à
primeira-dama dos EUA, Hillary Clinton, Suha Arafat, mulher do presidente
da Autoridade Palestina, declarou: "Nosso povo tem sido submetido ao uso
diário e extensivo de gases venenosos pelas forças israelenses, o que tem
levado a um aumento nos casos de câncer entre mulheres e crianças".
Acusações fantasiosas semelhantes têm sido feitas por outros dirigentes
palestinos.17
A imprensa árabe ou muçulmana, que é quase que exclusivamente controlada
pelos governos de cada nação do Oriente Médio, publica regularmente artigos
e charges anti-semitas. É comum encontrar publicações anti-semitas no
Egito. Por exemplo, o jornal oficial Al-Ahram publicou um artigo fornecendo
antecedentes "históricos" à fantasia do libelo de sangue, ao mesmo tempo
em que acusa Israel de usar o sangue de crianças palestinas para assar as
matsót até o dia de hoje.18 Artigos anti-semitas aparecem regularmente na
imprensa da Jordânia e da Síria. Muitos dos ataques se referem à negação do
Holocausto, sua "exploração" pelo sionismo e a comparação deste e de Israel
com o nazismo.
Em novembro de 2001, um programa de humor veiculado na segunda mais
popular rede de televisão do mundo árabe levou ao ar um personagem que
representava Ariel Sharon bebendo o sangue de crianças árabes com uma
aparência grotesca de judeu ortodoxo. A TV de Abu Dhabi também transmitiu
um programa em que Drácula aparece para dar uma mordida em Sharon,
mas acaba morrendo porque o sangue dele está contaminado. Os protestos
contra o anti-semitismo desses programas foram ignorados pela rede de
televisão.19 A mídia da Autoridade Palestina também usa material anti-semita
e de incitação ao ódio. Um sermão de sexta-feira na mesquita Zayeb bin
Sultan Aal Nahyan, em Gaza, que pedia o assassinato de judeus e americanos,
foi transmitido ao vivo pela televisão da Autoridade Palestina:
"Não tenham misericórdia dos judeus, não importa onde estejam,
em qualquer país. Lutem contra eles, onde vocês estiverem.
Onde quer que vocês os encontrem, matem-nos. Onde quer que
vocês estejam, matem aqueles judeus e os americanos que são
como eles, e aqueles que estão ao seu lado. Estão todos na
mesma trincheira contra árabes e muçulmanos, porque criaram
Israel aqui, no coração palpitante do mundo árabe, na Palestina".20
"Até mesmo revistas palestinas de palavras cruzadas são usadas
para atacar Israel e os judeus, oferecendo pistas, por exemplo,
que o caráter dos judeus é traiçoeiro".21
- Al-Ahram (23 de maio de 1998)
MITO
"Os judeus que viviam nos países
islâmicos eram bem tratados pelos árabes".
FATO
Embora as comunidades judaicas nos países islâmicos vivessem melhor do
que as de terras cristãs na Europa, os judeus não escaparam de perseguições
e humilhações entre os árabes. O historiador da Universidade de Princeton
Bernard Lewis escreve: "A Idade de Ouro dos direitos iguais foi um mito e a
crença nisso foi resultado, e não causa, da simpatia dos judeus pelo Islã".22
Maomé, o fundador do Islã, viajou para Medina no ano 622 E.C. para atrair
seguidores á sua nova fé. Quando os judeus de Medina se recusaram a
reconhecê-lo como seu profeta, duas das principais tribos judaicas foram
expulsas; em 627, os seguidores de Maomé mataram entre 600 e 900
homens e dividiram as mulheres e crianças judias sobreviventes entre eles.23
A atitude dos muçulmanos com relação aos judeus se reflete em diversos
versículos do Corão, o livro sagrado da fé islâmica. "Eles (os judeus) foram
condenados à humilhação e à desgraça. Eles atraíram para si a ira de Deus
por negarem constantemente os sinais de Deus e matarem injustamente
seus profetas, bem como por desobedecerem e transgredirem" (Sura 2:61).
De acordo com o Corão, os judeus buscam trazer a corrupção (5:64), sempre são
desobedientes (5:78) e inimigos de Alá, do Profeta e dos anjos (2:97-98). Os judeus
sempre foram vistos com desdém por seus vizinhos muçulmanos; a coexistência
pacífica entre os dois grupos envolvia a subordinação e degradação dos judeus.
No século IX, o califa de Bagdá, Al-Mutawakil, criou um distintivo amarelo
para os judeus. Séculos mais tarde, isso foi imitado pela Alemanha nazista.24
"No sábado (5 de maio) o presidente sírio, Bashar Assad, deu uma
demonstração clara, para não dizer vil, dos motivos pelos quais ele
e seu governo não são dignos de respeito ou boas relações com os
Estados Unidos ou qualquer outro país democrático. Ao saudar o
Papa João Paulo II em Damasco, o senhor Assad lançou um ataque
contra os judeus que pode ser catalogado como o discurso mais
ignorante e cruel já pronunciado diante do Papa em suas duas
décadas de viagens ao redor do mundo. Ao comparar o sofrimento
dos palestinos ao de Jesus Cristo, o senhor Assad afirmou que os
judeus ‘tentaram matar os princípios de todas as religiões com a
mesma mentalidade com que traíram Jesus Cristo e do mesmo modo
como tentaram trair e matar o profeta Maomé’. Com esse libelo, o
presidente sírio manchou ao mesmo tempo seu país e o Papa..."
- Editorial do Washington Post, (8 de maio de 2001)
Em diversas épocas, os judeus viveram em relativa paz e prosperaram cultural
e economicamente em terra muçulmanas. Mas sua situação nunca foi
segura e mudanças no clima político ou social levavam com freqüência à
perseguição, à violência e à morte.
Quando se percebia que os judeus estavam alcançando uma posição confortável
na sociedade islâmica, o anti-semitismo aflorava, quase sempre com
resultados devastadores. Em 30 de dezembro de 1066, Iossef Hanaguid, o
vizir judeu de Granada, Espanha, foi crucificado por uma multidão de árabes
que passou a arrasar o bairro judeu da cidade e chacinou seus cinco mil
habitantes. A revolta foi incitada por pregadores muçulmanos que
protestavam furiosamente contra o que consideravam um poder político
judaico desordenado.
De modo semelhante, em Fez, no ano de 1465, multidões árabes chacinaram
milhares de judeus, deixando apenas 11 vivos, depois que o vice-vizir judeu
tratou uma mulher muçulmana de "maneira ofensiva". Os assassinatos
provocaram uma onda de massacres semelhantes por todo o Marrocos.25
Ocorreram outros assassinatos em massa de judeus em terras árabes: em
Marrocos, no século VIII, comunidades inteiras foram expulsas pelo
governante muçulmano Idris I; na África do Norte, no século XII, os almohades
ora convertiam à força ora dizimavam inúmeras comunidades; na Líbia, em
1785, Ali Burzi Pasha assassinou centenas de judeus; na Argélia houve
massacres de judeus em 1805, 1815 e 1830; e em Marrakesh, em Marrocos,
mais de 300 judeus foram assassinados entre 1864 e 1880.26
Decretos ordenando a destruição de sinagogas vigoraram no Egito e Síria
(1014, 1293-1294, 1301-1302), Iraque (854-859, 1344) e Iêmen (1676).
Apesar da proibição no Corão, os judeus foram forçados a se converter ao Islã
ou a se deparar com a morte no Iêmen (1165 e 1678), em Marrocos (1275,
1465 e 1790-1792) e no Iraque (1333 e 1344).27
A situação dos judeus em terras árabes ficou ainda pior no século XIX.
Judeus da maior parte da África do Norte (incluindo Argélia, Tunísia, Líbia e
Marrocos) foram forçados a viver em guetos. Em Marrocos, que tinha a
maior comunidade da diáspora islâmica, ao sair do gueto, os judeus só podiam
andar a pé ou usar sapatos de palha. Até as crianças muçulmanas
participavam da degradação dos judeus, arremessando pedras ou humilhandoos
de outras maneiras. A freqüência da violência antijudaica aumentava e
muitos judeus eram executados sob acusação de apostasia. As denúncias de
assassinatos rituais contra os judeus foram comuns no Império Otomano.28
O destacado orientalista G.E. von Grunebaum escreveu:
"Não seria difícil reunir os nomes de um número significativo de
indivíduos ou cidadãos judeus do meio islâmico que alcançaram
altas posições, poder, grande influência econômica ou uma
posição intelectual reconhecida e considerável; e o mesmo podese
dizer dos cristãos. Contudo, também não seria difícil compilar
uma extensa lista de perseguições, confiscos arbitrários,
tentativas de conversões forçadas ou pogroms".29
O perigo para os judeus tornava-se maior na medida em que se aproximava
um confronto nas Nações Unidas. O delegado sírio, Faris el-Khouri, advertiu:
"A menos que o problema de Palestina seja solucionado, teremos dificuldades
em proteger e salvaguardar os judeus no mundo árabe".30
Durante a década de 1940, mais de mil judeus foram mortos em revoltas
antijudaicas no Iraque, na Líbia, no Egito, na Síria e no Iêmen,31 o que ajudou
a provocar a saída em massa dos judeus dos países árabes.
MITO
"Como ‘Povos do Livro’, judeus e cristãos
estão protegidos sob a lei islâmica".
FATO
Esse argumento está fundamentado no tradicional conceito de dhima (lei de
proteção), estendido pelos conquistadores muçulmanos a cristãos e judeus
em troca de subordinação. Todavia, o francês Jacques Elul, autoridade no
assunto, assinalou: "Devemos nos perguntar: protegidos de quem? Quando o
‘estrangeiro’ vive em países islâmicos, a resposta só pode ser: dos próprios
muçulmanos".32
Os povos submetidos à lei islâmica em geral tinham que optar entre morte e
conversão, mas judeus e cristãos, como adeptos das Escrituras, tinham
permissão, como dhimis (pessoas protegidas), para praticar suas respectivas
crenças. Entretanto, essa "proteção" pouco fez para garantir que ambos
fossem bem tratados pelos muçulmanos. Pelo contrário, um aspecto integral
do dhima era que, por ser um infiel, tinha que reconhecer abertamente a
superioridade do verdadeiro crente: o muçulmano. Nos primeiros anos da
conquista islâmica, o "tributo" (ou jizya) pago anualmente como um imposto
individual simbolizava a subordinação dos dhimi.33
Mais tarde, o status inferior de judeus e de cristãos foi reforçado por uma série
de regulamentos que regiam a conduta dos dhimis. Sob ameaça de morte, eles
eram proibidos de zombar do Corão, do Islã ou de Maomé, ou criticá-los, de
fazer proselitismo entre muçulmanos ou de tocar uma mulher muçulmana
(embora um muçulmano pudesse ter uma não-muçulmana como esposa).
Os dhimis estavam excluídos de cargos públicos e do serviço militar e proibidos
de portar armas. Não podiam montar cavalos ou camelos, construir sinagogas
e igrejas mais altas do que as mesquitas, erguer casas maiores do que as dos
muçulmanos ou beber vinho em público. Eram obrigados a vestir roupas que
os distinguissem e não podiam rezar em voz alta – já que isso poderia ofender
os muçulmanos. Eles também tinham que se humilhar publicamente perante
os muçulmanos, por exemplo, cedendo-lhes sempre a passagem nas ruas.
Tampouco lhes era permitido apresentar provas contra um muçulmano diante
de um tribunal e seu juramento na corte islâmica era inaceitável.
Para se defender, o dhimi tinha que pagar um alto valor por testemunhas
muçulmanas, o que o deixava com poucos recursos legais quando prejudicado
por um muçulmano.34
No século XX, o status do dhimi em terras muçulmanas não melhorou de
modo significativo. H.E.W. Young, vice-cônsul britânico em Mosul (no Iraque),
escreveu em 1909:
"A atitude dos muçulmanos com relação a cristãos e judeus é a
de um senhor com seus escravos, a quem trata com uma certa
tolerância senhorial, desde que se mantenham no seu devido
lugar. Qualquer sinal de pretensão à igualdade é prontamente
reprimido."35
MITO
"As escolas muçulmanas nos EUA ensinam
a tolerância com o judaísmo e outras crenças
e defendem a boa convivência com Israel".
FATO
Embora seja notório que muitas escolas muçulmanas em países árabes e
islâmicos doutrinam os estudantes com o ódio aos judeus e a Israel, só
recentemente se revelou que ensinamentos semelhantes prevalecem nos
Estados Unidos. Algumas escolas islâmicas no Estado de Virgínia, por exemplo,
têm em suas classes mapas do Oriente Médio nos quais Israel não existe.
Num deles, Israel foi apagado e substituído pela palavra Palestina.
Um livro escolar do 11º ano ensina que um sinal (da chegada) do Dia do Juízo
será que os muçulmanos vão combater e matar judeus, que vão se esconder
atrás de árvores que dirão: "Ó muçulmano, ó servo de Deus, eis um judeu
escondido atrás de mim. Venha cá e mate-o!" 36
Os ataques não se restringem aos judeus, mas também atingem cristãos. Por
exemplo, os estudantes são ensinados que o Dia do Juízo só virá quando
Jesus Cristo retornar à Terra, quebrar a cruz e converter todos ao Islã. As
escolas particulares têm permissão legal para ensinar o que querem, desde
que cumpram os requisitos do Estado (americano). Uma fundação muçulmana
de Los Angeles insinuou uma visão de ódio semelhante em escolas públicas.
A Fundação Omar Ibn Khatab doou 300 cópias de uma tradução do Corão
contendo notas de rodapé que descreviam os judeus como arrogantes e
pessoas sem fé.37 Após a descoberta das passagens anti-semitas, os livros
foram banidos.
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