domingo, 8 de abril de 2012

ISRAEL E OS CRISTÃOS

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Soldados árabes-israelenses comemorando o Natal. Cena inimaginável em qualquer outro país do Oriente Médio!

DEU NO THE WALL STREET

O The Wall Street Journal trouxe na edição de ontem, 9, um longo artigo escrito pelo Embaixador de Israel nos Estados Unidos, Michael Oren. Nele, o diplomata judeu expõe as razões pelas quais Israel é o único país em todo o Oriente médio onde os cristãos podem se sentir seguros.

Segundo Oren, a população cristã na região, que girava em torno de 20% há um século, está agora na faixa dos 5% e em acelerada decadência.

No artigo, e embaixador relembra que “apenas no Egito cerca de 200.000 cristãos coptas se viram obrigados a abandonar suas casas no ano passado, depois que uma série de espancamentos e massacres foram perpetrados por multidões de extremistas muçulmanos.

Desde 2003, 70 igrejas iraquianas foram queimadas e cerca de mil cristãos foram mortos em Bagdá, levando mais da metade desta comunidade a abandonar o país.

Na Arábia Saudita, orações cristãs são proibidas, mesmo em recintos privados.

No Irã, a conversão ao cristianismo é um crime punido com pena capital, conforme observado no caso do Pastor Yousef Nadarkhani, que foi condenado à morte no mês passado.

Este grave quadro vem levando os cristãos a empreenderem um “êxodo” semelhante ao que aconteceu com os judeus que moravam nestes países. Estima-se que mais de 800.000 judeus foram expulsos de nações árabes em circusntâncias parecidas.

O Pastor Yossef Nadarkhani foi condenado à pena de morte por ter se convertido ao cristianismo. No momento, aguarda numa prisão iraniana o cumprimento da sentença.

UMA EXCEÇÃO CHAMADA ISRAEL

“O único lugar no Oriente Médio onde os cristãos não estão em perigo, mas em franco crescimento é Israel”, afirmou Michael Oren. “Desde a fundação do Moderno Estado, em 1948, as comunidades cristãs, incluindo as ortodoxas russa e grega, católicos, armênios e protestantes, expandiram-se em mais de 1.000%”.

No seu artigo, o embaixador israelense afirma ainda que “os cristãos são destaque em todos os aspectos da vida de Israel, servindo no Knesset, no Ministério das Relações Exteriores e no Supremo Tribunal Federal”.

Oren diz que há ainda muito o que ser feito no tocante à convivência, principalmente com relação a certos grupos religiosos radicais, junto aos quais há “ocasionalmente episódios de intolerância”. Entretanto, se comparado com outros países do Oriente Médio, onde o ódio dos cristãos é ignorado ou incentivado, Israel não só é um oásis como suas autoridades “continuam empenhadas em fazer cumprir a promessa expressa na sua Declaração de Independência que visa garantir a igualdade completa de todos os seus cidadãos, independentemente da religião”.

O empenho do Governo Israelense não se limita a vigiar grupos judaicos radicais. “As autoridades procuram garantir o livre acesso a todos os lugares considerados sagrados pelos cristãos, mantendo-os sob exclusivo controle das suas lideranças religiosas”. Mas o apoio do Estado de Israel vai além, como pode ser verificado no caso em que uma organização muçulmana tentou erguer uma mesquita perto da Basílica da Anunciação em Nazaré. “O governo israelense intercedeu de modo a preservar a santidade do santuário”, afirmou Oren.

E o mesmo faz com os demais locais considerados “sagrados” por diversos ramos do cristianismo, como Cafarnaum, o Monte das Bem-Aventuranças e o suposto local do nascimento de João Batista.

Enquanto isso, os cristãos que se encontram nas cidades sob responsabilidade da Autoridade Palestina (AP), não têm o mesmo reconhecimento. No início do seu artigo, Michael Oren recorda que em 1994 fez parte de uma equipe de conselheiros responsáveis pelo diálogo inter-religioso na transferência de responsabilidade das cidades históricas. Este grupo foi formado por ocasião do início das negociações que resultaram na entrega da cidade de Belém para o controle árabe.

A comunidade cristã, estabelecida na cidade onde nasceu Jesus Cristo, tinha uma história de mais de 1.000 anos. Nos dias em que antecederam a mudança do controle, as paredes da Igreja da Natividade foram pichadas com frases agressivas, escritas em caracteres árabes, numa ação reivindicada pelo grupo terrorista Hamas. “Na oportunidade”, relembra Oren, “as lideranças cristãs estavam tão desanimadas e assustadas que sequer registraram formalmente queixa sobre o assunto. Temiam que os terroristas que haviam profanado o santuário também atentassem contra suas vidas em retaliação”.

Oren disse ainda que “enquanto esteve sob responsabilidade do Governo Israelense, a população cristã de Belém cresceu 57%, mas depois que passou para o controle da Autoridade Palestina em 1995, o número despencou. Cristãos foram presos, a Igreja da Natividade foi saqueada e usada como latrina e o número de cristãos caiu para menos de um quinto da população da sua cidade sagrada”.

Mas, não foi só em Belém que as coisas mudaram para os cristão. Segundo o artigo do embaixador israelense, “desde a tomada de Gaza pelo Hamas em 2007, as decorações de Natal foram proibidas, a exposição pública de crucifixos foi banida e metade da comunidade cristã fugiu”.

Em Dezembro de 2010, em plena época natalina, as autoridades do Hamas usaram transmissões de rádio para exortarem os muçulmanos a “matarem seus vizinhos cristãos”. Oren relembra ainda o episódio em que Rami Ayad, dono da única livraria cristã de Gaza, foi assassinado e sua loja foi reduzida a cinzas.

Como o Hamas assinou recentemente um pacto de união com a Autoridade Palestina da Judeia e Samaria (Cisjordânia), não será surpresa nenhuma se vierem a ocorrer distúrbios que provoquem “uma hemorragia no seio da comunidade cristã que lá se encontra”, escreveu Oren.

Nos últimos anos, o número de cristãos na região, que era algo em torno de15%, caiu para menos de 2%. As autoridades palestinas costumam atribuir a fuga dos cristãos às péssimas condições (sic) impostas pelas políticas econômicas israelenses. Acontece que o êxodo se deu principalmente com os cristãos de cidades como Nablus, Ramallah e Jericó, que curiosamente apresentaram no período um marcante crescimento econômico e populacional… Entre os muçulmanos.

No sentido oposto a este movimento migratório, em Jerusalém o número de árabes-cristãos triplicou desde a reunificação da cidade, em 1967.

Michael Oren conclui o artigo dizendo que “a extinção das comunidades cristãs do Oriente Médio é uma injustiça de magnitude histórica”. “Entretanto”, afirma o diplomata, “Israel é um exemplo de como essa tendência não só pode ser prevenida, mas invertida”. Afinal de contas, muitos dos cristãos expulsos dos países muçulmanos encontraram em Israel “o respeito e o apreço do Estado judeu”, o que permitiu aos refugiados “não só sobreviverem, como também prosperarem”. Afinal de contas, Israel é o único país seguro para os cristãos em todo o Oriente Médio.

Um comentário:

Anônimo disse...
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