De que forma Ibn Hazm, o grande teórico muçulmano da guerra, veria este cessar-fogo entre Israel e Hamas? Ele provavelmente teria acreditado - da mesma maneira que fazem os seus correligionários nos dias de hoje - que os israelenses estavam com medo de destruir a liderança do Hamas.
Ibn Hazm escreveu: "Quando [estiver] em guerra, não tenha piedade de seu inimigo, mas quando você o tiver à sua mercê, você deve dar-lhe espaço para respirar, mas você dita os termos. O perdedor não tem voz nos termos, só o vencedor tem".
Os termos deste acordo permitem que o Hamas viva para ver um outro dia e que volte a se armar para lutar novamente. Para os muçulmanos, este é um sinal de que Israel não tem a capacidade e nem a vontade de fazê-los se render. Assim, Israel e seus aliados provaram aos árabes, turcos, iranianos e outros muçulmanos, que são fracos e, por algum motivo, incapazes de fazer o que é necessário para subjugar seus inimigos.
Esse cessar-fogo incentiva os inimigos de Israel e do ocidente. Dá-lhes a força emocional para lutar. A não ser que Israel destrua a liderança do Hamas de uma vez por todas, podemos esperar muitos anos de ataques terroristas, mortes e destruição.
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