quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Os crimes de guerra do Hamas

Crimes de guerra do Hamas
Tática do Hamas: forçar Israel a provocar perdas dentre civis

Ontem, ao lado do secretário-geral da ONU, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, observou mais uma vez que cada foguete disparado da Faixa de Gaza é um crime de guerra duplo, já que eles representam: [1] um ataque indiscriminado e intencional contra civis, enquanto [2] os seus lançamentos, por proteção, são efetuados atrás de sua própria população civil.  


Mas Netanyahu se enganou. Na verdade, esse é um crime de guerra triplo. O uso de civis como escudos-humanos destina-se não apenas a proteção dos terroristas, mas também para garantir que os civis palestinos sejam mortos -- para produzir uma resposta da ONU, da imprensa, e de outros na famigerada "comunidade internacional"  a fim de que o Hamas ganhe a guerra da mídia, que é travada lado a lado com a batalha militar. 
Na noite passada um conhecido comentarista israelense descreveu a situação que Israel enfrenta como kafkiana:


"A parte mais bizarra [desse conflito] é que Israel é quem tenta proteger os residentes de Gaza de sua própria liderança, que está tentando matá-los a fim de ganhar pontos com os grandes jornais [New York Times]".
Já embaixador israelense, Michael Oren, disse que Israel já fez, até agora, mais de 10.000 chamadas telefónicas, mensagens de texto, panfletos e outros anúncios públicos para alertar os civis palestinos quais áreas evitar e para informá-los das áreas onde eles podem se abrigar com segurança. Panfletos cairam do céu fornecendo orientações completas - até mesmo com informações sobre quais estradas usar.


Como disse Netanyahu ao chefe da ONU ontem: "Eu não acho que exista um outro exército na terra que se esforce tanto para manter inocentes fora de perigo." 
Esse é um feito extraordinário, ainda mais considerando o fato de que Israel está enfrentando uma inimigo que usa tantos crimes de guerra como o coração de sua estratégia militar e de propaganda.


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