quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Quem começou, mesmo?

--Normas de reportagem para o Oriente Médio


O bebê coberto de sangue na foto acima foi uma das vítimas de um foguete do Hamas que, ao acertar uma casa na cidade de Qiryat Mal'akhi, deixou três mortos - entre eles uma mulher grávida - e dois feridos.



Os jornais estão cheios de notícias sobre "ataques" de Israel que resultaram na morte de árabes -- incluíndo um líder do grupo terrorista Hamas. Mas por que isso aconteceu? Qual o motivo da nova ofensiva israelense? Será esse mais um exemplo da sede de sangue dos sionistas?

Ao ler notícias no site da Globo essa seria uma conclusão óbvia, afinal não houve qualquer menção nos jornais a escalada no disparo de foguetes contra Israel. Certamente nenhum jornal ou emissora brasileira chegou perto de dar a estes ataques a publicidade de primeira página que concede a resposta de Israel no dia de hoje.

Ninguém se preocupou muito em informar que, apenas em outubro, 116 foguetes e 55 morteiros foram lançados contra Israel em 92 ataques diferentes. Esse já é um fato tão banal que ninguém mais se preocupa em denunciar: cidades inteiras no sul de Israel vivem em pânico graças a chuva de foguetes que cai diariamente sobre sua população civil - em terra que é indiscutivelmente israelense!

Desde o início deste ano mais de 800 mísseis e morteiros foram disparados contra Israel. Desde sábado passado, quando terroristas do Hamas dispararam um míssil anti-tanque em um jipe ​​do exército de Israel, ferindo quatro soldados, mais de 120 mísseis foram disparados contra alvos civis israelenses por terroristas em Gaza. Israel respondeu ao ataque indiscriminado contra seus civis com o assassinato de um alvo terrorista.

No entanto, graças a maneira como a imprensa brasileira reporta o que ocorre no Oriente Médio, muitas pessoas decentes mais uma vez ficarão com a impressão de que foram os israelenses que começaram esta última rodada de derramamento de sangue. Seja qual for a mais nova atrocidade que o Hamas realize, ela será noticiada apenas como uma lamentável, porém compreensível resposta aos ataques israelenses. Assim, a imprensa brasileira acaba, mais uma vez, legitimando o terrorismo e demonizando um país que age com mais moderação do que qualquer outro diante de tal barbárie.


Ou nas palavras dos terroristas do Hamas (sobre os mísseis que atingem zonas civis completamente desmilitarizadas de Israel):

 "Abençoados mísseis da resistência atingem a cidade de Rishon leZion pela primeira vez".
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