O que faz aqui esta imagem?
Explico.
Os foguetes lançados pelo Hamas e por outras organizações terroristas que operam na Faixa de Gaza não costumam, de fato, provocar grandes baixas civis em Israel. É o que basta para que se propaguem alguns juízos intelectualmente delinquentes, segundo os quais qualquer resposta da parte agredida — Israel — caracterizará sempre uma “reação desproporcional”. Os aritméticos da morte acham que os israelenses só serão justos quando houver um número… proporcional de corpos!
Mas por que, então, morrem menos israelenses? Nos últimos 12 anos, já foram lançados, atenção!, 12 mil foguetes de Gaza contra o território Israelense — 650 deles só depois do início da atual crise. É, leitor, você está enxergando bem, sim: DOZE MIL! Você conhece, não é?, aquele jeitinho muito particular que os extremistas têm de buscar a paz. E por que, proporcionalmente, morrem poucos israelenses?
Não é por causa da generosidade dos foguetes do Hamas.
Não é por causa da natural perícia desenvolvida pelos judeus para fugir de foguetes.
Não é por causa da irrelevância dos dispositivos lançados — que podem, sim, matar muita gente.
Não é por causa da imperícia do terror.
Como escreveu Carlos Drummond no poema “Prece de Brasileiro”, referindo-se justamente a Israel, trata-se de “obra do homem e da tecnologia”. Um texto publicado no site das Forças de Defesa de Israel explica o falso mistério.
Não é por causa da natural perícia desenvolvida pelos judeus para fugir de foguetes.
Não é por causa da irrelevância dos dispositivos lançados — que podem, sim, matar muita gente.
Não é por causa da imperícia do terror.
Como escreveu Carlos Drummond no poema “Prece de Brasileiro”, referindo-se justamente a Israel, trata-se de “obra do homem e da tecnologia”. Um texto publicado no site das Forças de Defesa de Israel explica o falso mistério.
Informe-se o óbvio. Os foguetes iranianos Fajr-5, usados pelos terroristas, podem, sim, alcançar cidades como Tel Aviv e Jerusalém e provocar grandes estragos. Isso significa que 3,5 milhões de Israelenses estão sob risco permanente. Se o pior não acontece, é porque as forças de segurança se equiparam para proteger a população da sanha terrorista.
Uma das práticas conhecidas da Força Aérea Israelense é impedir o lançamento do foguete com um ataque preventivo. As forças de defesa do país têm mapeada boa parte dos locais onde atuam os terroristas. Desde o início da atual operação, foram identificados nada menos de 1.300 pontos de possível lançamento.
Mas isso não basta. Israel desenvolveu o seu próprio sistema de interceptação de mísseis, o Iron Dome. O site Defesa.net explica como ele funciona:
“Cada bateria possui um radar de rastreamento, um software de controle de tiros e três lançadores, cada um equipado com 20 mísseis interceptores. O sistema, que não tem como ser 100% eficaz, segundo seus próprios criadores, pode atingir em pleno voo projéteis a uma distância de 4 a 70 km. Sua taxa de sucesso oscila entre 75% e 90% desde o início do novo ciclo de violência entre o exército israelense e militantes palestinos de Gaza, de acordo com estatísticas do exército, que explica ter como alvo apenas os projéteis que ameaçam cair em áreas povoadas.
O ex-diretor do programa de pesquisa sobre o “Iron Dome”, Arieh Herzog, acredita que a eficácia do sistema está em constante aperfeiçoamento. “Quando o sistema detecta um foguete, ele calcula seu ponto de impacto. Se ele se dirige para regiões povoadas, ele decide interceptar”, ressalta. De acordo com especialistas militares, um total de 13 baterias serão necessárias para garantir a cobertura completa do território israelense, o que levará vários anos.”
“Cada bateria possui um radar de rastreamento, um software de controle de tiros e três lançadores, cada um equipado com 20 mísseis interceptores. O sistema, que não tem como ser 100% eficaz, segundo seus próprios criadores, pode atingir em pleno voo projéteis a uma distância de 4 a 70 km. Sua taxa de sucesso oscila entre 75% e 90% desde o início do novo ciclo de violência entre o exército israelense e militantes palestinos de Gaza, de acordo com estatísticas do exército, que explica ter como alvo apenas os projéteis que ameaçam cair em áreas povoadas.
O ex-diretor do programa de pesquisa sobre o “Iron Dome”, Arieh Herzog, acredita que a eficácia do sistema está em constante aperfeiçoamento. “Quando o sistema detecta um foguete, ele calcula seu ponto de impacto. Se ele se dirige para regiões povoadas, ele decide interceptar”, ressalta. De acordo com especialistas militares, um total de 13 baterias serão necessárias para garantir a cobertura completa do território israelense, o que levará vários anos.”
Informa o site das Forças de Defesa de Israel que, desde o início da atual crise, já foram interceptados pelo sistema Iron Dome nada menos de 340 foguetes, muitos deles destinados a Tel Aviiv. Israel dispõe de cinco baterias. O principal problema do sistema é o custo. Cada tiro consome, segundo a imprensa israelense, a bagatela de US$ 50 mil. Só os foguetes interceptados, pois, já teriam consumido US$ 17 milhões! Ou é isso, ou é morte em massa.
E, todos sabem, a população israelense, especialmente a do Sul, é treinada a correr para abrigos a cada vez que soa o alarme de um ataque. Vejam este vídeo e não se esqueçam de que essa pobre gente é sempre apresentada como vilã, nunca como vítima.
ConcluindoAssim vive a população do sul de Israel, dia após dia, ano após ano. Os que só achariam a guerra justa se mais israelenses morressem se esquecem de um particular. A cada vez que o terrorismo faz uma vítima, o governo israelense considera o fato uma perda e uma pequena derrota, não uma vitória que dará à luz — ou às trevas — novos mártires. Por isso, em vez de usar civis como escudos, Israel criou um escudo para proteger os civis.
Não é que os terroristas palestinos não queiram matá-los em penca. Querem, sim! Não é que não disponham de armas para tanto. Dispõem, sim. Mas um governo democrático, como o de Israel, é eleito também para proteger o seu povo, não para mandá-lo para a morte.
Abaixo, o Iron Dome em ação.
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